RISCOS À SAÚDE

Fábrica clandestina de cerveja pode ter usado soda cáustica para ‘batizar’ bebidas em MT

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Fábrica clandestina de cerveja pode ter usado soda cáustica para ‘batizar’ bebidas em MT
Além dos produtos apreendidos, o trabalho dos policiais resultou na prisão em flagrante de 3 suspeitos

As Polícias Civil e Militar desarticularam, nesta terça-feira (30), um galpão usado para adulterar bebida alcoólica, no município de Nova Mutum (a 264 km de Cuiabá). Na ação, três suspeitos foram presos em flagrante.

No final da manhã de terça-feira (30), a equipe da Delegacia de Nova Mutum foi acionada pela Polícia Militar para comparecer a um galpão situado no bairro Cidade Nova.

No endereço, os policiais civis e militares encontraram diversas garrafas de bebida alcoólica (cerveja), com indícios de adulteração. Também foram apreendidas tampinhas, rótulos de várias marcas de cerveja e apetrechos para fazer a troca dos rótulos dos produtos.

Durante a operação, os policiais encontraram soda cáustica, que, segundo o perito da Politec, Jomar Magalhães, era usada na retirada de rótulos originais. No entanto, não está descartada a hipótese de o produto ter sido misturado ao líquido da bebida. “A suspeita inicial é que a soda cáustica era utilizada apenas para remover a cola dos rótulos, mas não se pode descartar outra finalidade”, afirmou Magalhães.

Três homens, que estavam no local, foram detidos e encaminhados para esclarecimentos. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para a realização do trabalho pericial no galpão e nos produtos apreendidos.

Na Delegacia de Nova Mutum, os conduzidos foram qualificados e interrogados pelo delegado Edmundo Félix de Barros Filho. Em seguida, eles foram autuados em flagrante pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração de substância alimentícia.

“Os suspeitos responderão a inquérito por corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado ao consumo, tornando-o nocivo à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo; e vender ou expor à venda mercadoria com embalagem, tipo, especificação, peso ou composição em desacordo com a lei, ou que não corresponda à classificação oficial”, explicou.

O caso segue sob investigação.