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Exonerado do serviço público por não fiscalizar obras do VLT, ex-Secopa aciona Justiça para tentar anular demissão

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Maurício Guimarães é servidor concursado da Sefaz, onde tinha salário em torno de R$ 33 mil

O ex-secretário extraordinário da Copa do Mundo de 2014 (Secopa) e servidor público concursado da Secretaria de Fazenda (Sefaz), Maurício Guimarães, impetrou com uma ação no Tribunal de Justiça (TJ-MT), em que pede a suspensão de sua exoneração da Sefaz, onde tem um salário mensal em torno de R$ 33 mil.

Inicialmente, Maurício Guimarães havia sido demitido no último dia 19 de março, após finalização Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que ocorre desde 2015, que investigava uma suposta omissão por conta dos atrasos na obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Porém, no dia 28 do mesmo mês, a demissão foi cancelada pelo governador Mauro Mendes (DEM), que justificou a decisão, alegando que o PAD não foi analisado pela Controladoria Geral do Estado (CGE).

Além da suposta omissão por conta dos atrasos na obra do VLT, também foram observadas falhas de condução por parte do ex-secretário em outras obras de mobilidade urbana que estavam sob gestão da Secopa. Mauricio Guimarães é suspeito de crime contra a administração pública, lesão aos cofres públicos e improbidade administrativa. Ele é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de fraude no processo licitatório para a contratação da empresa responsável por implantar o sistema de iluminação, informação e tecnologia da Arena Pantanal no valor de R$ 98 milhões. O MPE pede ressarcimento e pagamento de multa a Maurício e a outros réus, de cerca de R$ 300 milhões.

 

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