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Ex-presidente da Unimed Cuiabá rebate ataques e acusa atual gestor de também ser alvo da PF

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Ex-presidente da Unimed Cuiabá rebate ataques e acusa atual gestor de também ser alvo da PF
Rubens de Oliveira é investigado por suposto rombo de R$ 400 milhões durante sua gestão à frente da cooperativa de plano de saúde

Conteúdo/ODOC - O ex-presidente da Unimed Cuiabá, Rubens de Oliveira, publicou um vídeo em suas redes sociais se defendendo das acusações feitas pelo atual presidente da cooperativa, Carlos Eduardo Bouret, e afirmando que o próprio Bouret também é investigado pela Polícia Federal.

Na gravação, Rubens admite que é alvo de uma investigação por suposto rombo de R$ 400 milhões durante sua gestão, mas nega irregularidades e diz que todas as suas comunicações e movimentações financeiras foram analisadas sem que nada de ilegal fosse encontrado.

“Bouret, você deveria estar explicando aos cooperados o que vai fazer, mas resolve me atacar e falar que sou investigado pela Polícia Federal. Eu sou, mas sabe quem também é? Você, Bouret! [...] A diferença é que sou investigado há dois anos. Quebraram meu sigilo telefônico, pegaram meu WhatsApp, meu e-mail, bancário e tudo. E não acharam nada contra mim, além das denúncias enviesadas que você fez”, afirmou.

“Já sobre você, o tempo dirá. Começou a ser investigado agora. Tem muita água para correr ainda”, acrescentou.

Rubens também questionou as mudanças feitas pela atual gestão nos balanços da cooperativa e acusou Bouret de inflar os números para criar a impressão de prejuízo. “Você falou que herdou um prejuízo, mas o prejuízo não existia antes de você mudar o balanço. Os cooperados pedem há dois anos para ver o que você mudou, dizendo ser rombo, e você não mostra. Por quê?”, rebateu o ex-presidente.

Bouret, por sua vez, vem utilizando comunicados e vídeos institucionais para afirmar que herdou uma cooperativa em situação crítica e que trabalha para restabelecer a saúde financeira da Unimed Cuiabá.

A Polícia Federal apura supostos desvios milionários na cooperativa ocorridos durante a gestão de Rubens de Oliveira. Até o momento, nenhum dos investigados foi formalmente acusado.

A assessoria de Carlos Eduardo Bouret ainda não se manifestou sobre as declarações do ex-presidente.

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