Saúde
Eu não sabia que era um sinal de diabetes

Pode parecer estranho, mas quando recebi o diagnóstico de diabetes, aos 22 anos, eu já tinha pelo menos cinco sintomas tradicionais da doença. Mas a falta de conhecimento me fez ignorar os sinais. Naquela época, se me perguntassem sobre diabetes, eu diria que era doença de pessoas mais velhas que tinham consumido doce em excesso. Lembro-me de ter escutado muitas vezes a seguinte frase em casa: “Não come muito doce para não ficar diabético”.
Não era algo falado apenas dentro da minha casa, pelos meus pais ou avós. Até hoje, eu escuto isso nas ruas. Muitas pessoas não sabem nada sobre essa doença que afeta mais de 16 milhões de brasileiros e desconhecem os sinais que o corpo dá quando a glicemia está alterada. Se eu soubesse o básico na época, teria pedido ajuda antes e não esperado passar tão mal. O meu corpo já estava avisando há pelo menos três meses.
De repente, comecei a ter uma sede desesperada. Beber água era um desejo incontrolável, conseguia tomar mais de 1 litro em uma golada só.
A noite de sono já não era mais a mesma. Acordava pelo menos 4 vezes para ir ao banheiro. Até formigas no vaso começaram a aparecer. O excesso de açúcar na urina era um atrativo para elas, que também estavam ali para me avisar, mas eu não dei atenção.
Comecei a comer muito. Era uma fome sem fim, fome de leão, mas a conta não batia. Na balança eu perdia peso. Foram 13 quilos em pouco mais de 2 meses. Vale ressaltar que eu não tinha sobrepeso.
A visão também começou a ficar afetada. Já não enxergava muito bem. Tudo ficava embaçado. Cheguei a procurar um oftalmologista e recebi o diagnóstico de miopia. Ainda bem que não mandei fazer os óculos. Seria um desperdício já que o meu problema era o diabetes.
O cansaço também era muito grande. Não precisava fazer esforço físico para me cansar. Foi essa fadiga que me parou ao subir 2 degraus de escada no prédio do meu trabalho. De lá, fui levado ao pronto-socorro por amigos e, desta forma, descobri que minha glicemia estava em 640 ml/dl, ou seja, seis vezes mais do que uma taxa normal. Eu já estava em estado grave e precisei ser internado.
Por isso, não ignore os sinais que o corpo dá. Além dos sintomas que eu tive, abaixo listo outros sintomas comuns do diabetes que a médica endocrinologista Denise Franco também alerta:
- Muita sede e boca seca
- Fome exagerada
- Perda de peso repentina
- Vontade de urinar em excesso
- Cansado rápido e fraqueza
- Visão turva
- Feridas que demoram a cicatrizar
- Infeções frequentes
Esses sintomas podem aparecer nos casos mais comuns de diabetes: tipo 1 e tipo 2. Aliás, você sabe a diferença desses dois tipos? Eu te explico na semana que vem.


Saúde
Brasil registra 147 mortes e 17,7 mil novos casos de covid-19 em 24h

Em 24 horas, foram registrados 17.726 novos casos de covid-19 no Brasil. No mesmo período, houve 147 mortes de vítimas do vírus. O Brasil soma desde o início da pandemia 681.400 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (13), em Brasília, pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 34.165.857.
Ainda segundo o boletim, 32.966.689 pessoas se recuperaram da doença e 517.768 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização dos dados de óbitos em Mato Grosso do Sul. Também não consta a atualização de casos e mortes no Distrito Federal e nos seguintes estados: Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.
Estados
Segundo os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 5,97 milhões, seguido por Minas Gerais (3,85 milhões) e Paraná (2,71 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (147,5 mil). Em seguida, aparecem Roraima (173,9 mil) e Amapá (177,7 mil).
Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (173.638), seguido de Rio de Janeiro (75.162) e Minas Gerais (63.257). O menor total de mortes situa-se no Acre (2.025), Amapá (2.155) e Roraima (2.165).
Vacinação
Até hoje, foram aplicadas 471,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 178,7 milhões com a primeira dose e 159,8 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas. Outras 104,4 milhões já receberam a primeira dose de reforço, e 18,9 milhões receberam a segunda dose de reforço.
Edição: Claudia Felczak
Fonte: EBC Saúde
Saúde
Monkeypox: OMS muda o nome das variantes do vírus; entenda motivo

Um grupo de especialistas reunidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a mudança nos nomes das variantes do vírus monkeypox, causador da varíola dos macacos , nesta sexta-feira. Em vez de carregarem o nome das regiões da África onde são predominantes, agora as linhagens serão reconhecidas por meio de algarismos romanos, em busca de uma nomenclatura “não discriminatória”.
A equipe trabalha para renomear tanto as cepas, como a própria doença, desde junho, quando a organização atendeu a um pedido de diversos virologistas internacionais. O nome que irá substituir o termo varíola dos macacos, no entanto, ainda não foi decidido.
Segundo a OMS, as alterações seguem as melhores práticas atuais para nomear doenças e patógenos, que devem “evitar ofender qualquer grupo cultural, social, nacional, regional, profissional ou étnico e minimizar qualquer impacto negativo no comércio, viagens, turismo ou bem-estar animal”, explica a instituição em comunicado.
Antes chamadas de Clado do Congo – variante predominante na África Central – e Clado da África Ocidental, agora as linhagens são oficialmente nomeadas de Clado I e Clado II, respectivamente. O Clado II é dividido ainda em duas sublinhagens, o Clado IIa e o Clado IIb .A decisão foi tomada pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV) em reunião realizada no dia 8 de agosto.
De acordo com a OMS, o grupo segue trabalhando para o novo nome que substituirá “monkeypox”, e consequentemente “varíola dos macacos”, em português. A denominação da doença já recebia críticas, uma vez que os macacos não são portadores da doença.
A confusão começou em 1958, quando o vírus foi isolado pela primeira vez. Para isso, os pesquisadores utilizaram um macaco cinomolgo (Macaca fascicularis), espécie natural da Ásia. Porém, os principais animais que carregam o vírus são roedores.
Na última terça-feira, a OMS chegou a lamentar relatos de ataques a primatas ocorridos no Brasil pelo medo da contaminação pela varíola dos macacos, e reforçou que o surto atual é causado pela transmissão entre humanos.
A declaração veio após indivíduos da espécie terem sido envenenados e feridos numa reserva natural em Rio Preto, no Estado de São Paulo. Equipes de resgate e ativistas suspeitam que os animais foram alvos depois que três casos da varíola símia foram confirmados na região.
Além da referência aos macacos, os especialistas reclamavam principalmente da associação das variantes às localidades da África. Em junho, cerca de 30 profissionais ao redor do mundo fizeram uma publicação no virological.org – site em que virologistas compartilham informações sobre vírus em tempo real – pedindo a alteração nos nomes.
Chamada de “Necessidade urgente de uma nomenclatura não discriminatória e não estigmatizante para o vírus monkeypox”, o documento tem entre seus assinantes o brasileiro Tulio de Oliveira, um dos responsáveis por sequenciar a variante Ômicron do Sars-CoV-2 na África do Sul e que foi escolhido como um dos cientistas do ano em 2021 pela revista científica Nature.
O movimento tem argumento semelhante ao realizado no ano passado, quando a OMS passou a adotar letras gregas para as cepas da Covid-19, no lugar da referência ao país em que ela foi identificada. Na época, a epidemiologista-chefe da OMS e líder da resposta ao novo coronavírus, Maria Van Kerkhove, destacou que “nenhum país deve ser estigmatizado por detectar e relatar novas variantes”. Foi, por exemplo, quando a antiga “variante indiana” passou a ser chamada de variante Delta.
Segundo os pesquisadores, a retirada das regiões africanas nos nomes das variantes do vírus monkeypox é uma iniciativa importante, especialmente pelo vírus estar se disseminando agora por todos os continentes.
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Fonte: IG SAÚDE
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