Conteúdo/ODOC - Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), em coletiva com a imprensa no Palácio Paiaguás, questionado sobre as obras do BRT, informou que o governo encaminhou nesta terça-feira (11), as informações complementares ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público para a rescisão contratual com o Consórcio BRT.
Mendes adiantou que apesar de “amigável”, haverá uma rescisão contratual e o Consórcio BRT terá que terminar as obras na avenida do CPA até a sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT), e anunciou uma contratação emergencial para dar seguimento às obras do modal.
“Era pra ter sido encaminhado na sexta-feira, parece que houve uma complementação técnica de um parecer. Essa fundamentação ficou pronta ontem e hoje foi encaminhado ao TCE e ao Ministério Público”, disse o governador.
“Os técnicos optaram pela rescisão amigável, mas vai ter uma rescisão contratual: eles vão ter que terminar todas as obras do Crea pra trás, e nós estamos neste momento dialogando com o Tribunal pra fazer uma contratação emergencial, como já foi conversado, com o presidente e os dois conselheiros relatores da conta da Sinfra, e como temos dialogado com o próprio Ministério Público”, informou.
Mendes afirmou que vai apresentar – ainda nesta semana – “a fórmula” para concluir a obra do BRT. “Nós estamos agora apresentando a fórmula de fazer isto pra gente então pegar o restante da obra, subdividir em determinados preços, por especialidade, por natureza de trabalho e dividir em lotes. É isso que a gente vai estar apresentando ao longo dessa semana, tendo de acordo com o Tribunal – principalmente – dando ciência em tempo real ao Ministério Público para que ele acompanhe toda essa execução contratual, essas novas contratações”, completou.