Conteúdo/ODOC - A Justiça condenou Thaisa Souza de Almeida Silva Rabelo, esposa do líder criminoso Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, a quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto por lavagem de dinheiro.
A sentença faz parte da Operação Ativo Oculto, que investigou um esquema de ocultação de bens ligados à facção criminosa chefiada por “Sandro Louco”.
No mesmo processo, outras oito pessoas também foram condenadas, incluindo a advogada Adriana Borges Souza Matta, sentenciada a um ano e dois meses por falsidade ideológica. Ela foi absolvida da acusação de lavagem de dinheiro por falta de provas.
A mãe e a irmã de “Sandro Louco”, Irene Pinto Rabelo Holanda e Alessandra Rabelo Uszko dos Santos, bem como a advogada Diana Alves Ribeiro de Souza e outras 12 pessoas, foram absolvidas por ausência de provas.
A decisão foi proferida pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e publicada nesta quarta-feira (14). Todos os condenados poderão recorrer em liberdade.

Além de Thaisa, foram condenados por lavagem de dinheiro: Wdson Henrique Correia Martinez, Karlla Conceição Araújo da Silva, Thiago Queiroz dos Santos, Suelen Maria de Santana, Abraão Lincoln Santana Araújo, Robson José Pereira de Araújo, Francielly Cristina de Godoy e Edvaldo Ricardo de Souza Almeida.
A sentença também determinou o perdimento de armas e a alienação antecipada de bens apreendidos, como carros de luxo e motocicletas.
Deflagrada em março de 2023 pelo Gaeco, com apoio da Polícia Civil e Militar, a Operação Ativo Oculto cumpriu 271 ordens judiciais em várias cidades de Mato Grosso, além de ações em Rondônia e Mato Grosso do Sul. Os líderes da organização, incluindo Sandro da Silva Rabelo, respondem em processo separado.