Conteúdo/ODOC - Equipes do Corpo de Bombeiros, da Marinha do Brasil e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) entraram, nesta terça-feira (30), no terceiro dia de buscas por Lucas Yerdliska e Vando Celso, desaparecidos após o naufrágio da embarcação em que estavam no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães, na noite de domingo (28).
As vítimas são o pai família que estava no barco e o piloto da embarcação, respectivamente.
No momento do acidente, também estavam na embarcação a mulher de Lucas, identificada como Camila Mazzaron, e os dois filhos do casal, um menino de 8 anos e um bebê.
A criança mais velha usava colete salva-vidas e conseguiu nadar até a margem do lago, onde pediu ajuda a populares.
O Corpo de Bombeiros foi acionado logo em seguida para atender a ocorrência.
A mulher e o bebê foram localizados à deriva, sobre uma espécie de flutuador, e resgatados com vida pelos bombeiros.
Além do Corpo de Bombeiros, também atuam nas buscas a Marinha do Brasil e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
Segundo relato de Camila à imprensa local, eles são naturais de Arapongas (PR), e estavam em Mato Grosso a passeio e decidiram aproveitar o dia ensolarado para andar de lancha.
No entanto, durante o trajeto, o tempo mudou bruscamente, com registro de ventos fortes e ondas intensas.
“Eu lembro que estávamos no meio do lago e começaram ondas muito fortes e um vento intenso. Ele [Vando] tentava de tudo, mas a lancha não conseguia seguir. Tivemos que virar de costas porque não conseguíamos enfrentar a água, e eu estava com o bebê no colo”, relatou Camila em entrevista ao MTTV 1ª Edição, da TV Centro América.
Apesar de o marido e o piloto não estarem usando coletes, ela acredita que ambos tenham conseguido nadar até a margem do lago e entrado na área de mata.
“Acredito que eles tenham nadado porque estavam sem crianças e são homens fortes. Devem ter chegado à margem em alguma área de mata. O Vando já foi guia de turismo na região, conhece bem a mata e os rios daqui”, acrescentou.