Saúde
Entenda como a dieta vegana pode ser segura para crianças

O veganismo sempre foi questionado por pessoas que não conhecem a filosofia de vida e, até mesmo, por alguns profissionais de saúde. Mas a ciência prova que ele pode ser seguido por qualquer pessoa e em qualquer fase da vida, inclusive durante a gravidez, na fase de lactação e na infância. E a nova geração tem mostrado uma preocupação maior com os animais e com o planeta, o que a leva a optar por um estilo de vida que luta pela libertação animal.
Por representar em torno de 98% da exploração e uso dos animais, a alimentação acaba se destacando nesse contexto e criando diversas teorias sobre a saúde das pessoas veganas. “A gente tem pesquisas mais atuais nesse sentido mostrando que a alimentação vegetariana pode, sim, ser seguida em todos os ciclos da vida, é o que diz também o parecer da Academy of Nutrition and Dietetics”, explica Thaisa Navolar, nutricionista e coordenadora de Pós-graduação em Nutrição Vegetariana.
Crianças veganas
Apesar de muitos questionamentos sobre a alimentação de crianças e bebês de famílias veganas, não existe nenhum risco em oferecer uma alimentação vegetariana estrita para os pequenos. “A alimentação vegetariana, quando realizada com todos os grupos alimentares (cereais/tubérculos, leguminosas – grupo dos feijões –, legumes, verduras e frutas), não traz risco de desnutrição”, esclarece Priscilla Mazza, nutricionista vegana esportiva.
Pode-se iniciar o vegetarianismo infantil desde a introdução alimentar, que é por volta dos 6 meses, em conjunto com o aleitamento materno, que, se possível, deve ser feito até os 2 anos da criança. A dieta vegetariana não exclui o aleitamento materno de forma alguma.
Alimentação vegetariana e o desenvolvimento infantil
Segundo Thaisa Navolar, crianças de famílias veganas têm crescimento e desenvolvimento adequados em termos de peso, estatura e IMC. “Tem o estudo VeChi que foi feito na Alemanha com 430 crianças, comparando crianças onívoras, vegetarianas estritas e veganas, mostrando que as crianças vegetarianas têm crescimento e desenvolvimento adequados, da mesma forma que as crianças onívoras”, explica.
O mesmo estudo também comparou a variação do consumo alimentar e notou que as crianças vegetarianas/veganas “atingiam as recomendações de macronutrientes e calorias do dia e tinham um consumo maior de fibras, proporcionalmente maior de carboidratos do que as crianças onívoras e um menor consumo de doces e snacks”, acrescenta Thaisa Navolar.
Crianças que não comem carne
Crianças veganas comumente têm pais veganos, que passam a filosofia de vida para os filhos, mas existem exceções. “Têm crianças que recusam carnes desde o início da introdução alimentar e a família então procura orientação, ou pesquisa e vai entendendo que é uma criança que meio que já nasceu vegetariana. E aí, a própria família que não é vegetariana acaba mudando totalmente os hábitos no sentido de respeitar a escolha da criança”, conta Thaisa Navolar.
Alimentação de bebês veganos
A introdução de legumes, frutas, cereais e leguminosas deve ser feita a partir dos 6 meses. “Mesmo a partir dos 6 meses a gente orienta a introdução de água e alimentos vegetais, mas evita o uso de chás e sucos porque eles ocupam um volume gástrico do bebê que ainda é muito pequeno e tem um teor nutricional menor do que outros grupos alimentares”, explica Thaisa Navolar.
Ela ressalta que o aleitamento materno deve ser feito de forma exclusiva até os 6 meses. A partir dessa idade, os alimentos podem ser introduzidos, mas o ideal é manter conjuntamente o aleitamento materno até os 2 anos ou mais.
Prato equilibrado para crianças e adolescentes
A nutricionista Priscilla Mazza lembra a importância de montar um prato equilibrado. “É necessário prestar atenção nas combinações, não excluindo nenhum alimento do grupo do reino vegetal”, explica.
Veja os pontos que ela recomenda observar: “Na alimentação vegetariana de crianças e adolescentes, não pode faltar boas fontes de cereais (arroz, macarrão e milho) e raízes (batata e mandioca), é recomendável que ocupem em torno de 1/3 do prato; além disso, é importante consumir grãos (feijões – carioca, preto, azuki, fradinho, branco –, ervilha, lentilha, grão de soja orgânico, grão-de-bico, edamame), também na quantidade de 1/3; e legumes e verduras cozidos na mesma proporção de 1/3″, detalha.
Benefícios para a saúde
Segundo Thaisa Navolar, a alimentação vegetariana na infância tende a promover hábitos alimentares mais saudáveis na adolescência até à vida adulta. “Os estudos mostram que crianças vegetarianas tendem a ter menor prevalência de sobrepeso, obesidade e doenças como diabetes ou, até mesmo, o colesterol alto na infância. Outro benefício é relacionado a uma alimentação, claro, mais coerente com o meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável do planeta”, aponta.
Ela também explica que uma alimentação livre de produtos de origem animal é também mais limpa. “Em termos de contaminantes xenobióticos, todos esses produtos que a gente sabe que são utilizados tanto na alimentação dos animais até poluentes dos oceanos que acabam contaminando peixes etc., até na medicação desses animais”, acrescenta.
Fonte: IG SAÚDE


Saúde
Saúde: 10 estados e DF recebem novas ambulâncias do Samu

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (17), a entrega de novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para 10 estados e o Distrito Federal (DF). Os veículos vão substituir as ambulâncias com mais de cinco anos de uso.
O lote abrange 82 ambulâncias, que serão utilizadas para fortalecer o atendimento de urgência e emergência para a população. O investimento federal é de R$ 22,6 milhões.
Nessa etapa, foram contemplados os estados de Alagoas, Rondônia, Mato Grosso, Roraima, Santa Catarina, Amazonas, Piauí, Paraíba, Sergipe, São Paulo e o Distrito Federal.
O Samu está presente em mais de 3,8 mil municípios do país e atende uma população de cerca de 180 milhões de brasileiros, abrangendo cerca de 85% do território nacional. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Saúde
Saúde
Brasil tem 247 mortes e 21.927 mil casos de covid-19 em 24 horas

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 682.010 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (17) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é 34.223.207.
Em 24 horas, foram registrados 21.927 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 247 mortes de vítimas do vírus.
Ainda segundo o boletim, 33.128.198 pessoas se recuperaram da doença e 412.999 casos estão em acompanhamento. O boletim de hoje não traz os dados atualizados dos óbitos em Mato Grosso do Sul.
Estados
De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 5,98 milhões, seguido por Minas Gerais (3,85 milhões) e Paraná (2,72 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (147,9 mil). Em seguida, aparece Roraima (174,1 mil) e Amapá (177,8 mil).
Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (173.791), seguido de Rio de Janeiro (75.244) e Minas Gerais (63.330). O menor número de mortes está no Acre (2.025), Amapá (2.157) e Roraima (2.165).
Vacinação
Até hoje, foram aplicadas 473 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 178,8 milhões com a primeira dose e 159,9 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas. Outras 105 milhões já receberam a dose de reforço.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Saúde
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