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Endometriose pode gerar cansaço extremo e impactar qualidade de vida

A endometriose é caracterizada como uma inflamação que impacta as células do endométrio, que são as paredes que revestem as paredes uterinas, e faz com que elas cresçam para fora do útero, o que pode comprometer outros órgãos. A doença é crônica e pode ter diversos efeitos nocivos, como fortes cólicas, dores crônicas e até infertilidade. No entanto, o cansaço também pode comprometer significativamente quem tem a doença.
Pessoas que sofrem de endometriose têm duas vezes mais chances de serem suscetíveis à fadiga e ao cansaço, segundo pesquisa realizada pelo Hospital Universitário de Zurique, na Suíça.
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“A doença traz como consequência a diminuição da vida social, a queda no desempenho das atividades sociais e a falta de disposição. Isso atrapalha a rotina e cria obstáculos na busca pelo diagnóstico”, explica Marcos Tcherniakovsky, o ginecologista e diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE).
O médico complementa que essa dificuldade na busca do diagnóstico pode causar uma piora no quadro, já que pode levar, em média, de sete a oito meses para a endometriose ser descoberta.
Como a endometriose pode intensificar o cansaço?
A ginecologista Taís Calomeny explica que a endometriose é uma doença inflamatória estrogênio-dependente (ou seja, depende do estrogênio para se desenvolver) que cria um desequilíbrio de agentes oxidantes.
“Temos no organismo os radicais livres e alguns agentes oxidantes, que se equilibram. Várias estruturas do corpo produzem radicais livres e inflamação e os agentes oxidantes são produto de várias alterações e processos fisológicos”, explica a médica.
O problema acontece quando existe um aumento da produção de radicais livres e não existe uma proporção de agentes oxidantes para neutralizá-los, que é o que ocorre no caso da endometriose. A inflamação crônica aumenta o desequilíbrio, chamado de estresse oxidativo. Isso atrapalha a produção de algumas substâncias nas mitocôndrias, que são células responsáveis pela criação de energia.
“Então, essa deficiência na produção de substâncias nas mitocôndrias gera essa sensação de fadiga e cansaço, muito observada nas pacientes com endometriose”, aponta Calomeny. Nesses casos, o importante é realizar a diminuição do estresse oxidativo, voltando a equilibrar os radicais livres com os agentes oxidantes.
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Dores intensas podem cansar o corpo
Os desconfortos da endometriose, como dor pélvica intensa, cólicas e inchaços abdominais, também podem fazer com que a pessoa se sinta prejudicada e, consequentemente, mais cansada. “Em casos mais avançados ou dependendo da relação da mulher com o diagnóstico, ela automaticamente se sente incapacitada de realizar determinadas situações”, pontua Tcherniakovsky.
Esses quadros específicos podem levar ao impacto da saúde mental e deixa a paciente suscetível ao desenvolvimento de transtornos como depressão, ansiedade e irritabilidade. O ginecologista afirma que esses problemas comprometem a continuidade de atividades profissionais e pessoais.
“Há dados que mostram que uma mulher com quadro de endometriose grave só produz propriamente no trabalho de 10 a 20 horas semanais, nos casos de carga horária de 40 a 50 horas por semana. Além disso, ela não produz por uma hora por dia. Se permanecer assim, ela passa, basicamente, um mês sem trabalhar por ano”, ilustra o médico.
A dor psicológica também implica nesse processo: “A questão da fertilidade, por exemplo, pode causar uma dor muito grande, porque no final das contas a decisão de ter filhos acaba não sendo só daquela pessoa. Existem ainda os problemas de autoestima, já que a endometriose mexe com a libido e com a forte dor na hora da relação sexual. Isso gera ansiedade e sentimentos de culpa, pois deixam de sentir vontade ou passam a ter medo de sentir dor. A paciente deixa de ter prazer com uma coisa que deveria ser prazerosa”, explica Calomeny.
“Esse tipo de ansiedade e nervosismo pode acabar mudando a própria imunidade daquela pessoa. Ela se sente muito mais suscetível a ter qualquer outra doença em que a imunidade atua. Quanto mais pra baixo a pessoa estiver e quanto mais a parte psicológica estiver abalada, talvez mais a endometriose ganhe um espaço naquele corpo”, complementa Tcherniakovsky.
A própria dor constante gera as alterações psicológicas que podem levar ao estresse oxidativo, resultando no cansaço e levando à piora do quadro. Portanto, a fadiga se torna uma possível consequência da endometriose.
Como diferenciar transtornos psicológicos do cansaço consequente da endometriose?
Calomeny aponta que é na conversa entre médico e paciente que é possível discernir se aquele cansaço está realmente ligado à inflamação derivada da endometriose ou se está relacionada a outro tipo de transtorno. “Existem questionários específicos que podemos aplicar nas pacientes para compreender isso”, aponta a médica. Esses questionários podem ser respondidos antes mesmo da instituição de linhas de tratamento para observar o acompanhamento da evolução da melhor maneira.
Como otimizar o tratamento?
Para tratar a endometriose em si, é possível pensar em diversas linhas de tratamento. Tcherniakovsky explica que o método mais usado é o uso de medicações para bloquear a menstruação, como anticoncepcionais e DIU hormonal ou implante de hormônio. Analgésicos e anti-inflamatórios também podem ser administrados.
Se o tratamento clínico não for suficiente, pode ser necessário passar por videolaparoscopia ou videolaparoscopia convencional, cirurgias consideradas simples. “Outra situação para a recorrer à cirurgia é a infertilidade, pois a cirurgia pode melhorar isso. Caso haja piora do quadro ou outros órgãos sejam comprometidos, como intestino, bexiga, apêndice ou diafragma, também deve ser realizado um procedimento”, aponta o médico.
No entanto, Calomeny aponta que também é importante que exista um acompanhamento multidisciplinar para reduzir os desconfortos ao longo do tratamento. Psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e psiquiatras são outros especialistas que podem ter impacto positivo no tratamento da endometriose e na redução do estresse inflamatório.
No caso do cansaço, a suplementação pode auxiliar os agentes oxidantes a entrarem em equilíbrio, reduzindo a fadiga. “É necessário também que haja mudança no estilo de vida, uma dieta inflamatória para não prejudicar a questão do estresse oxidativo, meditação, suporte emocional, bom sono e o bom funcionamento do intestino”, aponta a ginecologista.
“A prática de exercício físico pode melhorar a capacidade de uma pessoa ter vontade de realizar as atividades normais pela liberação de endorfina, que é um anti-inflamatório natural muito bom e potente no corpo. Por isso, é altamente recomendado”, complementa Tcherniakovsky.
Fonte: IG Mulher


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Thaila Ayala diz que gravidez foi um de seus piores momento da vida

Desde a sua gravidez, a atriz Thaila Ayala decidiu compartilhar e debater sobre os inúmeros desafios da maternidade. No perfil do Instagram “Mil e Uma TrETAS”, criado pela artista em conjunto com a amiga Julia Faria, ela traz assuntos voltados para maternidade real que, para ela, não são tratados com a devida atenção. No mais recente post do perfil, Thaila relata como a gestação foi uma dos piores momentos de sua vida.
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“Eu tive uma gravidez nada fácil, embora muitos dissessem ser o melhor momento de uma mulher. Definitivamente foi um dos piores momento da minha vida, tive todos os sintomas, dores, dificuldades e culpa, muita culpa. Sofri uma depressão terrível que, graças a minha rede de apoio, consegui passar por ela”, escreveu a mulher.
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Ela desabafa em como a gravidez também foi um momento muito solitário para ela e que poder contar com o apoio de sua amiga, Julia Faria, foi de extrema importância para superar aquele momento difícil. Foi isso que a motivou a criar o perfil “Mil e Uma TrETAS”, com o objetivo de compartilhar a suas vivências e fazer com que outras mulheres se sintam acolhidas.
“Embora hoje eu saiba que gravidez é a vivência mais única e particular que uma pessoa pode ter, ter sofrido de uma doença que é tão pouco abraçada na gravidez só deixou ainda mais solitário o que já é extremamente só. Dividir e ser acolhida, foi fundamental para o meu processo. Ouvir e ser ouvida, sem julgamentos e sim, empatia. E por essa e todas as trocas maravilhosas e fundamentais que tive com a minha Marida nesse processo, nasceu MIL E UMA TETAS. Com a ideia de ouvir, dividir e acolher”, finalizou Ayala.
Fonte: IG Mulher
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Ortopedista explica se crianças podem usar sapato de salto alto

Os sapatos de salto fazem sucesso tanto pela estética quanto pelo ganho de alguns centímetros na altura. E crianças e adolescentes podem manifestar interesse em usá-los muito cedo. Mas a prática deve ser orientada pelos responsáveis e levar em conta alguns parâmetros que indicam o melhor uso.
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A ortopedista infantil Daniella Dantas de Oliveira explica que, ao utilizar um sapato de salto, o centro de gravidade de uma pessoa muda, e o corpo precisa fazer alterações mecânicas para compensar essa mudança. No caso dos adultos, há estudos que indicam que um salto de oito centímetros desloca o peso do corpo em até 80% para a parte da frente do pé, o que pode causar uma sobrecarga nos joelhos, dores crônicas nos pés e até uma hiperlordose, uma deformação na coluna.
Essa sobrecarga também ocorre em crianças que desenvolvem desenvolvem o hábito de andar na ponta dos pés. Outro caso comum se dá nas sapatilhas de ponta de balé, que deslocam o peso do corpo para a região. Os ortopediatras recomendam atenção aos responsáveis pelas crianças que praticam esse exercício.
Já no caso dos adolescentes, é preciso analisar alguns parâmetros do crescimento da cartilagem e dos ossos. Para as meninas, o fechamento deste crescimento acontece perto da primeira menstruação, mas as idades variam em média entre 13 e 16 anos.
“O salto de até três centímetros, com uso esporádico, não diário, poderia ser algo não prejudicial, já que temos pouca mudança do eixo gravitacional e, dessa forma, poucas adaptações. Também deve-se respeitar a fisiologia da criança, ou seja, respeitar que a estrutura óssea é mais frágil que a do adulto e ainda está em formação”, explica a ortopedista.
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Daniella também reforça a importância de levar em consideração o uso do salto alto pelas crianças e adolescentes e buscar entender de onde vem esse desejo.
“No mundo em que vivemos, de redes sociais e digital influencers, esse tema deveria ser trabalhado com pais, professores, pedagogos, psicopedagogos, psicólogos, pediatras e ortopedistas infantis para que se chegue a um equilíbrio, sempre priorizando o bem estar físico e mental da criança.”
Fonte: IG Mulher
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