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Em Poconé, Dr. Jonas vira e lidera com 41%; Dudu tem 37,7% e Professor Ricardinho alcança 4%

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Pelas projeções da Percent, Dr. Jonas (Podemos) e a candidata a vice, Camilla Silva (PSD), devem vencer a eleição, em Poconé

Conteúdo/Odoc

Faltando dois dias para o fim do pleito eleitoral, o médico, Jonas Eduardo de Queiroz, o Dr. Jonas (Podemos), surpreendeu na reta final e assumiu a liderança na pesquisa da Percent, com 41% das intenções de voto, em Poconé, cidade pantaneira localizada a 100 quilômetros da Capital.

Na segunda colocação, Luís Eduardo de Almeida, o Dudu Carrapato (União Brasil), obteve 37,7% de preferência, seguido pelo candidato do PT, Professor Ricardinho, com 4%. Nulos e brancos somaram 2%, indecisos 12,7% e não souberam responder 3%.

Dudu Carrapato (União Brasil) errou ao selar aliança com o atual prefeito, Tatá Amaral, que era seu adversário político até antes das eleições

O candidato da coligação “Amor por Poconé”, Dr. Jonas, também lidera na modalidade espontânea, quando não é apresentado nomes aos entrevistados durante abordagem em campo. Neste cenário, Dr. Jonas tem 38,3% das citações.

Já o candidato da coligação “Juntos por Poconé”, Dudu Carrapato, formada pelo União Brasil, MDB, PP, PSB e Republicanos, na espontânea, cravou 35,5%. Mais uma vez, o nome do PT, Professor Ricardinho, figurou em último lugar com 3,3%. Nulos e brancos somaram 2%, indecisos 19% e não responderam 1,9%.

A Percent também mediu o grau de rejeição entre os três postulantes, em Poconé. Pela quantitativa, Professor Ricardinho é rejeitado por 25,3% do eleitorado. Dudu registrou 23% de recusa, e Dr. Jonas é o menos rejeitado com 13,8%.

Segundo o proprietário da Percent, Ronye Steffan, dois fatores foram decisivos para cristalizar mudança no quadro eleitoral da “cidade rosa”. O primeiro deles foi a escolha de Camila Silva (PSD) como vice do Dr. Jonas. Antes da união, ela chegou a pontuar bem nas sondagens quantitativas, mas declinou em favor do candidato do Podemos.

A segunda razão, mais de ordem conceitual, se trata da junção entre Dudu Carrapato e Tatá Amaral, atual prefeito. Nos últimos três anos, eles foram ferrenhos opositores.

“O Tatá está bem avaliado, em Poconé. Então como explicar a não transferência de votos do prefeito para o seu sucessor? Acontece que os eleitores não aceitaram a união de última hora entre Tatá e Dudu. A rejeição à aliança entre então adversários, soou muito mal entre a população poconeana, o que acabou por turbinar a candidatura alternativa do Dr. Jonas”, explicou Ronye.

Metodologia

A quantitativa presencial ouviu 400 pessoas entre os dias 28 e 30 de setembro. A margem de erro é de 4,86% para mais ou para menos. O trabalho de campo foi executado nas zonas rural e urbana de Poconé, e a pesquisa está devidamente registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número MT-05598/2024.

 

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