Conteúdo/ODOC - Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, disse em Cuiabá nesta segunda-feira (18), onde participou de um evento com estudantes na Escola Estadual Liceu Cuiabano, que não divide a vida entre “direita e esquerda” e destacou que a democracia é diferente das ditaduras.
“Eu não divido a vida entre direita e esquerda. Eu divido a vida entre pessoas íntegras, pessoas competentes e pessoas de bom caráter”, disse o ministro, emendando que “ninguém, absolutamente ninguém, tem o monopólio da verdade, o monopólio da virtude ou o monopólio do amor ao Brasil. Quando a gente tem um ponto de vista e alguém pensa diferente, é preciso colocar os argumentos na mesa e ouvir o outro”, destacou.
O presidente do Supremo defendeu a democracia e garantiu que o Brasil vive liberdade de expressão. ““Ditaduras são regimes políticos em que há absoluta falta de liberdade, em que há tortura, em que há censura, há pessoas que estão condenadas compulsoriamente. Nada disso acontece no Brasil”, afirmou.
“Aqui há uma retórica que eu considero imprópria e injusta com quem viveu e enfrentou uma ditadura. Claro que você pode discordar de decisões do governo, vejo as críticas mais contundentes em relação ao governo, em relação ao Supremo, em relação ao Congresso Aqui há críticas ao governo, ao Supremo e ao Congresso. Em ditaduras não acontecem coisas assim”, resumiu Barroso.
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