Política Nacional
Eduardo Bolsonaro compartilha fake news ironizando festa com tiros em favela
Publicado
12/07/2020 - 10:10

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro, publicou vídeo em seu Twitter ironizando uma aglomeração em festa com sons de tiros em comunidade do Rio de Janeiro, dizendo se tratar de um evento durante a pandemia, mas o vídeo, na verdade, já havia sido publicado por outro perfil na mesma rede social em janeiro, antes da chegada oficial do novo coronavírus (Sars-Cov-2) ao Brasil, ou seja, o vídeo não foi gravado durante o período de isolamento social no País, como Eduardo indica.
“Ainda bem que não é no Leblon, né? Vai que o pessoal contrai COVID…”, escreveu Eduardo Bolsonaro na postagem com o vídeo da festa, minimizando ainda as aglomerações vistas em regiões de bares e restaurantes no bairro nobre da capital fluminense após o início da reabertura.
Ainda bem que não é no Leblon né? Vai que o pessoal contrai COVID… pic.twitter.com/yyB10M5cKG
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) July 11, 2020
O vídeo compartilhado pelo filho do presidente mostra uma festa na Mangueira, comunidade da zona norte do Rio, com traficantes dando tiros de fuzis para o alto e ocorreu, no máximo, em 18 de janeiro, quando o perfil “Informe_RJ” fez a publicação, quase dois meses antes da Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar pandemia do novo coronavírus .
Baile da MANGUEIRA localidade BURACO QUENTE. pic.twitter.com/ZcwAWgg1m4
— Informe News RJ ⁉️?⚠️? (@informe_rj) January 18, 2020
Após a publicação original do vídeo ter sido encontrada pelos usuários do Twitter, muitos reagiram à postagem de Eduardo Bolsonaro, cobrando que ele apagasse o tweet, que segue em seu perfil até a publicação desta reportagem.


Política Nacional
Ministro descarta problemas diplomáticos com China e Índia no atraso de insumos e vacinas para o Brasil
Publicado
20/01/2021 - 21:17
O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, atribuiu a problemas burocráticos e à elevada demanda internacional o atraso na liberação de 2 milhões de vacinas prontas do laboratório AstraZeneca e do chamado ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da Sinovac e da AstraZeneca já comprados pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz na China e na Índia.

A vacina e o IFA são fundamentais para a continuidade da imunização contra a Covid-19, hoje limitada às 6 milhões de doses iniciais da Coronavac, do laboratório Sinovac, aplicadas no Brasil desde o dia 17. Araújo participou nesta quarta-feira (20) de reunião informal da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, da Câmara dos Deputados, com foco nos riscos de um longo intervalo até a retomada da vacinação. O ministro afirmou que o Brasil mantém “relação madura e construtiva” com a China e a Índia e descartou problemas políticos e diplomáticos nesse atraso.
“Todo o processo está avançando e queremos acelerar justamente para que possamos manter o cronograma de vacinação. O comércio com a China cresceu expressivamente nos dois anos do nosso governo. Em 2020, cresceu 30% em comparação com 2019. Estamos juntos no Brics e tenho certeza que isso se refletirá também neste caso. Não é um assunto político, é um assunto de demanda por um produto”, afirmou o ministro.
Para acelerar a liberação das vacinas e do princípio ativo que permitirá a produção nacional, Ernesto Araújo disse ter conversado pessoalmente com o ministro de Relações Exteriores da China. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, também relatou reunião do ministro Eduardo Pazuello nesta quarta com o embaixador da China no Brasil. Mas o coordenador da comissão externa, deputado Dr. Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ), cobrou a formação de uma missão internacional de parlamentares e autoridades do Executivo para contato direto e imediato com os governos chinês e indiano.
“Eu não acredito que a gente possa iniciar uma campanha de vacinação e parar. Não é possível que, nessa altura do campeonato – em que todos sabiam que precisaríamos de insumos da China e da Índia -, que a gente ainda esteja dependendo dessa liberação. A gente precisa de uma medida um pouco mais efetiva, talvez com uma comitiva diretamente na Índia e na China”, disse.
A deputada Jandira Feghal (PCdoB-RJ) rebateu os argumentos do ministro quanto à relação Brasil-China.
“Até aqui, tudo o que o governo brasileiro fez nas relações com a China não foi no trato da diplomacia correta, com muitas agressões da família Bolsonaro e não foi tomada a devida proteção das relações diplomáticas pelo Itamaraty”.
Cronograma
Os parlamentares também debateram o novo cronograma de vacinação a partir dos atrasos de importação. O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que, se os 5,4 mil litros de insumos chegarem antes do fim deste mês, será possível disponibilizar 8 milhões de doses de Coronavac até 20 de fevereiro e manter a previsão de 46 milhões de doses até abril. Porém, Covas alertou quanto a incertezas na produção dos volumes adicionais que permitirão ao Butantan disponibilizar um total de 100 milhões de doses para o Ministério da Saúde.
“Esses 54 milhões adicionais ainda não estão sendo negociados com a China exatamente porque ainda não houve a decisão do Ministério da Saúde. Esperamos que essa decisão ocorra brevemente para que possamos avançar na negociação com a China, senão, vamos ficar na dependência, mais uma vez”.
A Fiocruz planeja produzir aqui no Brasil, no segundo semestre, 110 milhões da vacina desenvolvida pela Oxford/AstraZeneca. Mas também espera o IFA produzido na China, já pronto, mas dependente da licença de exportação. O vice-presidente da Fiocruz, Marco Krieger, explicou que busca minimizar o impacto do atraso no fornecimento de insumos para a produção nacional.
“A nossa expectativa é que a gente consiga um quantitativo equivalente a uma parcela do que seria produzido em fevereiro. E a expectativa é que, em março, a gente já tenha condição de entregar pelo menos o que havia sido colocado no início: 30 milhões de doses até março, com a nossa produção e o apoio dos nossos parceiros”.
Krieger prevê um cenário melhor para o segundo semestre, a partir da produção de IFA na própria Fiocruz.
Outras vacinas
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, também informou a continuidade de negociações para ampliar a oferta de vacinas no Brasil por meio da Pfizer e do Instituto Gamaleya, que produz a Sputnik V. Ambas ainda precisam de aprovação da Anvisa para uso emergencial.
Coordenadora da Frente Parlamentar da Educação, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), pediu a inclusão dos cerca de 4 milhões de profissionais do ensino nos grupos prioritários de vacinação, a fim de que 44 milhões de estudantes não sejam prejudicados com a perda de mais um ano letivo.
A deputada Tereza Nelma (PSDB-AL) fez o mesmo apelo em prol das pessoas com deficiência, enquanto o deputado Jorge Solla (PT-BA) pediu prioridade também para os trabalhadores da limpeza urbana. Elcio Franco fez um alerta às prefeituras quanto ao cuidado em se garantir a aplicação de duas doses no grupo prioritário.
Considerando eventuais perdas de vacina, o ministério acredita que os 6 milhões de Coronavac vão imunizar, na prática, pouco mais de 2,8 milhões de brasileiros. Segundo Franco, os grupos prioritários são estabelecidos de forma científica. Ele disse que há estudos para a futura inclusão de profissionais de transporte, das indústrias farmacêuticas e outros, que poderão ser anunciados a partir de maior disponibilidade de vacinas. A relatora da comissão, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), resumiu a preocupação dos prefeitos com o risco de “longo hiato” na vacinação contra a Covid-19.
“Alguns municípios já estão comunicando que, em função do quantitativo de doses que receberam, o público alvo já está sendo vacinado e terá de aguardar os próximos envios”.
Os deputados encaminharam um resumo da reunião em forma de ofício ao Ministério da Saúde. Também pretendem organizar uma reunião específica para debater a situação caótica do enfrentamento à pandemia em Manaus, no Amazonas.
Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Ana Chalub
Política Nacional
Presidente da CRE espera gestos do governo por diálogo com EUA
Publicado
20/01/2021 - 21:04
Joe Biden tomou posse nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos. O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE), Nelsinho Trad (PSD-MS), afirmou que espera gestos do governo brasileiro em favor do entendimento e da diplomacia com o novo presidente. A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

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