O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, enviado pelo Governo, causou revolta entre a maioria dos deputados estaduais. A secretaria estadual de Fazenda (Sefaz) prevê receita estimada de R$ 40,7 bilhões no próximo ano. No entanto, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Eduardo Botelho (União), criticou o que ele chama de “orçamento estadual subestimado”.
Na avaliação de Botelho, o Tesouro vem sistematicamente “trabalhando” uma peça orçamentária 25% a menor, se comparada com o que deve ser arrecadado, em 2026. Trocados em miúdos, o Tesouro “esconde” dos poderes constituídos algo próximo a R$ 8 bilhões ao ano. “O secretário (Rogério Gallo) tem que dar importância para isso aqui. Na próxima sessão (CCJ) que fizermos, caso ele não compareça, não vamos realizar”, criticou Botelho.