Conteúdo/ODOC - O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) acredita que, ao contrário do que muitos prevêem, uma eventual “chapa da morte” nas eleições de 2026 pode beneficiar o Partido Liberal em Mato Grosso, aumentando o número de eleitos tanto para a Assembleia Legislativa quanto para a Câmara dos Deputados.
A expressão “chapa da morte” é usada para se referir a composições partidárias com muitos candidatos fortes, o que gera receio entre os próprios postulantes quanto à divisão de votos. Cattani, porém, vê essa disputa interna como positiva: “Sempre dizem que é uma chapa da morte, mas quanto mais votos você tem, mais candidatos você elege. Isso depende do coeficiente eleitoral. Se tivermos nomes competitivos, a chance de aumentar nossa bancada é maior”, defendeu.
Hoje, o PL tem quatro representantes na Câmara Federal por Mato Grosso: José Medeiros, Coronel Fernanda, Nelson Barbudo e Rodrigo da Zaeli. Na Assembleia Legislativa, o partido é representado por Cattani e Elizeu Nascimento. A expectativa do deputado é de que, com a alta popularidade do bolsonarismo no estado e a possível filiação de novos nomes de peso, o partido possa ampliar esse número no próximo pleito.
Entre os nomes que devem reforçar a legenda está o deputado federal Coronel Assis, atualmente no União Brasil, que deve migrar para o PL com vistas à reeleição em 2026. Outros pré-candidatos cotados para integrar a futura chapa são o professor Haroldo Arruda e o produtor rural Vilmar Rigo, conhecido como “Bolsonaro da Shopee”, por sua semelhança física com o ex-presidente Jair Bolsonaro.