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Delator da Rêmora, empresário cumpre acordo de R$ 5,5 milhões e pede perdão judicial

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O empresário Alan Malouf, que pagou acordo firmado com a PGR [Foto – Repórter MT]

Alvo da “Operação Rêmora”, o empresário Alan Malouf comprovou à Justiça que cumpriu seu acordo de delação premiada firmado junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril 2018, quando se comprometeu a efetuar o pagamento de R$ 5,5 milhões,e já requereu seu perdão judicial. Ele foi condenado a 11 anos e 6 meses de prisão. Com a quitação, o empresário requereu o perdão judicial.

“A despeito disso, entendo como imprescindível a remessa do processo para a Procuradoria-Geral de Justiça, a fim de lhe oportunizar o conhecimento quanto à quitação das parcelas vencidas e vincendas do respectivo acordo entabulado”, diz trecho da decisão do  relator do processo, desembargador Rondon Bassil Dower Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Ao firmar seu acordo de delação premiada, Malouf se comprometeu a pagar R$ 5,5 milhões, sendo 4 milhões de multa e R$ 1,5 milhão de dano moral. Ele já havia pago R$ 3,3 milhões, por meio da entrega de um apartamento no Condomínio Forest Hill, localizado na rodovia Emanuel Pinheiro, em Cuiabá, e uma sala no Edifício Jardim Cuiabá Office & Flat, localizado na avenida Miguel Sutil. Os R$ 2,2 milhões restantes foram pagos em dinheiro de forma parcelada.

Delação

Condenado a 11 anos de prisão, Alan Malouf prestou informações à Justiça no âmbito da “Operação Rêmora”, deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPE) no maio de 2016. Em sua delação, o empresário revelou que o esquema de desvios de recursos da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) foi montado para pagar dívidas da campanha do ex-governador Pedro Taques (PSDB) em 2014 contraídas por meio de caixa 2.

Ele admitiu inclusive que pretendia recuperar R$ 10 milhões que teria investido na campanha. Conforme a delação, foram desviados R$ 56 milhões da Seduc. Malouf ainda terá que prestar serviços à comunidade, se comprometendo a entregar 150 refeições diárias, em dias úteis, pelo período de três anos, a instituições carentes em Cuiabá e Várzea Grande.

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