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Saúde

“Cuidado com a saúde ocular deve ser uma rotina, especialmente em crianças”, alerta oftalmologista da Unimed Cuiabá

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A miopia compromete a visão à distância e se não tratada pode gerar inúmeros prejuízos

Assessoria – A miopia tem aumentado, em escala global, tornando-se uma preocupação de saúde pública. De acordo com estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050, mais de 50% da população mundial poderá sofrer dessa condição, que afeta a visão à distância.

O médico oftalmologista Adriano Rodovalho explica que para evitar esse cenário alarmante é necessário o reforço das ações preventivas e a promoção de exames oftalmológicos regulares, sobretudo em crianças, como formas de minimizar os impactos dessa epidemia silenciosa. “A saúde ocular pública é uma prioridade que exige atenção contínua e ações proativas. É crucial que as pessoas compreendam a importância de cuidar da visão desde a infância até a velhice”.

Causas da miopia

A miopia compromete a visão à distância e se não tratada pode gerar inúmeros prejuízos. O problema afeta diretamente a produtividade, prejudicando atividades cotidianas como leitura, trabalho em computador e até a condução de veículos. Entre as crianças, a condição pode comprometer o desempenho escolar, afetando o desenvolvimento e o potencial futuro.

As causas desse aumento global da miopia são diversas. Entre os principais fatores, estão o histórico familiar, questões ópticas e, mais recentemente, fatores ambientais, como o tempo prolongado em ambientes fechados e o uso excessivo de telas digitais.

“O manejo adequado da condição, especialmente em crianças, pode desacelerar sua progressão e reduzir os riscos de complicações severas, como doenças oculares graves na fase adulta”, ressalta Rodovalho.

Ações preventivas e soluções

A prevenção da miopia começa cedo. Segundo o especialista a recomendação é que o primeiro exame oftalmológico seja feito entre 6 meses e 1 ano de idade. Depois anual, até a criança completar 5 anos. Após essa idade, a reavaliação deve ser feita a cada 3 anos, ou se sintomas, como dificuldade para enxergar, atraso no desenvolvimento escolar, dores de cabeça, entre outros.

“Exames regulares permitem o diagnóstico precoce e hoje existe a possibilidade de tratamentos passiveis de controle da miopia nas crianças, como uso de colírios, lentes especiais para os óculos e lente de contato. É essencial para monitorar a visão e intervir precocemente, quando necessário.”, destaca o especialista.

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