NO PARLAMENTO CUIABANO

Crítica da Educação, Maysa apoia proposta de Abilio para extinção da Arsec

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Crítica da Educação, Maysa apoia proposta de Abilio para extinção da Arsec
Segundo Maysa, o órgão seria um excelente instrumento de defesa da sociedade, porém, já não exercia mais o seu papel

Conteúdo/ODOC - Uma das principais críticas da gestão do prefeito Abilio Brunini (PL), na Câmara de Cuiabá, a vereadora Maysa Leão (Republicanos) é favorável ao projeto de lei do Executivo que prevê a extinção da Arsec (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá).

Segundo Maysa, o órgão seria um excelente instrumento de defesa da sociedade, porém, já não exercia mais o seu papel. O projeto está na Câmara Municipal para votação.

"A Arsec seria maravilhosa se ela funcionasse, mas o Arsec nunca funcionou. A gente tinha ali a Águas Cuiabá terceirizando quem fazia o buraco, quem tampava o buraco, quem colocava a tubulação, quem colocava o asfalto, as ruas afundando. Então, um serviço muito mal prestado, que a Arsec nunca denunciou, que a Arsec nunca chamou para responsabilidade. Então, seria maravilhoso a Arsec continuar, se funcionasse. Se não funciona, tem que extinguir e eu vou votar a favor", comentou a vereadora.

Criada em março de 2015, a Arsec tem a missão institucional de defender os direitos e interesses dos usuarios dos serviços públicos, buscando a qualidade dos serviços públicos prestados porempresas concessionárias. As atribuições da Agência estão relacionadas ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, tarifa do transporte coletivo e manejo e tratamento de resíduos sólidos da construção civil.

A proposta de extinção foi colocada em prática no início do mês, quando a Arsec aprovou um aumento de 4,45% na conta de água e esgoto. Segundo Abilio, os votantes da agência agem no estilo “cartas marcadas” sempre aprovando taxas a favor de empresários.

“Cada um ajuda o outro a aumentar, tem que acabar com essa porcaria da Arsec. Que raiva que eu tô. Sempre jogando contra o cidadão, contra o povo. Já vou preparar o material, vamos mandar pra cá em que vamos dividir o conselho em três, um para água, onde os outros setores não vão participar. É um jogo de cartas marcadas”, disse Abilio.