FRAUDE DA FIANÇA

Criminosos se passam por autoridades para aplicar golpes em famílias de presos em cidades de MT

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Criminosos se passam por autoridades para aplicar golpes em famílias de presos em cidades de MT
Os golpes geralmente são feitos por meio de aplicativos como o WhatsApp

O Poder Judiciário de Mato Grosso alerta a população sobre um golpe que tem sido aplicado em diversos municípios do Estado a exemplo de Várzea Grande,  Sinop e Tangará da Serra. Criminosos estão se passando por juízes, promotores, delegados ou oficiais de justiça, para enganar familiares de pessoas custodiadas.

A fraude começa com o contato do golpista com os fóruns e unidades judiciais solicitando informações sobre os custodiados que passarão pela audiência de custódia. Os golpistas podem fazer contato com unidades penais do Estado pedindo listas de custodiados daquele dia também.

Com esses dados em mãos — nomes e informações pessoais de presos — os golpistas entram em contato com seus familiares, geralmente por meio de aplicativos como o WhatsApp.

Para dar mais credibilidade à fraude, utilizam a logomarca do Poder Judiciário em seus perfis e se apresentam como autoridades ou assessores. Alegam que, para o custodiado ser solto, é necessário o pagamento imediato de uma fiança, repassando dados bancários para depósito. Pressionadas e acreditando na urgência da situação, muitas vítimas acabam fazendo a transferência.

O Poder Judiciário reforça que não solicita qualquer tipo de pagamento por telefone ou aplicativos de mensagens. Todos os trâmites legais, incluindo decisões sobre fiança, ocorrem exclusivamente por meio do PJe (Processo Judicial Eletrônico). A orientação é que, ao receber esse tipo de abordagem, a pessoa não realize nenhum pagamento e procure imediatamente a polícia para registrar ocorrência.

Não caia em golpe

- Desconfie de ligações urgentes exigindo pagamentos: O Poder Judiciário não solicita depósitos via mensagem de aplicativo e nem por telefone.

- Confirme as informações: Canais oficiais www.tjmt.jus.br ou telefone (65) 3617-3000.

- Não forneça dados pessoais: Não confirma nomes, relações familiares ou outras informações pelo telefone.

- Registre boletim de ocorrência: Caso receba esse tipo de contato, comunique imediatamente a polícia e registre boletim de ocorrência.