FRAUDES FISCAIS

CPI aponta rombo de R$ 655 milhões e pede indiciamento do ex-prefeito Emanuel Pinheiro

· 1 minuto de leitura
CPI aponta rombo de R$ 655 milhões e pede indiciamento do ex-prefeito Emanuel Pinheiro

Conteúdo/ODOC - Vereadora por Cuiabá, Michelly Alencar (União), que presidiu a CPI das Fraudes Fiscais na Câmara de Vereadores, em entrevista à imprensa, falou da entrega do relatório final, do pedido de indiciamento do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD) e classificou a CPI como a “ponta do iceberg” do que a gestão passada deixou para o prefeito Abílio Brunini (PL).

“A CPI das Fraudes Fiscais demonstra a ponta do iceberg que a gestão passada deixou para Cuiabá, a cidade estava afundada em um caos financeiro”, disse a parlamentar.

“A gente finalizou o relatório baseado nas oitivas, no balanço, nos números. Foram R$ 360 milhões de despesas sem autorização orçamentária e R$ 295 milhões foram empenhados, liquidados sem caixa”, destacou Michelly Alencar.

Esses milhões passaram pelo comitê de Eficiência e Gastos, e quem era o presidente do comitê era o ex-prefeito Emanuel Pinheiro. A gente pede o indiciamento do ex-prefeito, da gestão que organizava esse comitê e dos secretários que foram ordenadores de despesa da infração da Lei de Responsabilidade Fiscal”, emendou a vereadora.

Vereadora Michelly Alencar, que presidiu a CPI

Conforme o vereador Daniel Monteiro (Republicanos), que foi relator da CPI das Fraudes Fiscais, “são R$ 650 milhões identificados como errados, sendo que alguns deles estavam pagos e outros não. A CPI foi importante para entendermos para onde foi parar esse dinheiro em 2024 e quem são os responsáveis, principalmente o Comitê, que funcionava de forma centralizada no ex-prefeito Emanuel”, disse Monteiro.