Saúde
Covid-19: Brasil registra 291 óbitos e 75,1 mil casos em 24 horas

As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 75.139 novos casos de covid-19 na últimas 24 horas em todo o país e confirmaram 291 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira (30). Segundo a pasta, Mato Grosso do Sul não enviou o número de óbitos ocorridos nesse período no estado.
Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia já soma 32.358.018.
O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 839.752. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias, em que não houve alta, nem morte.
Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 671.416, desde o início da pandemia. Ainda há 3.224 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa – se foi, ou não foi covid-19 – ainda demanda exames e procedimentos complementares.
Até agora, 30.846.850 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 95,3% dos infectados desde o início da pandemia.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, São Paulo permanece como o estado em que ocorreram mais mortes por covid-19 desde o início da pandemia: 170.907. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro, com 74.134 óbitos; Minas Gerais, com 62.149; Paraná, com 43.774; e Rio Grande do Sul, com 40.027.
Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre, com 2.004; Amapá, 2.140; Roraima, com 2.153; Tocantins, com 4.164; e Sergipe, com 6.358.
Vacinação
Até o momento, foram aplicadas 450.433.361 doses de vacinas contra a covid-19, das quais 178,1 milhões como primeira dose, 161 milhões como segunda e 4,9 milhões como dose única. Já receberam a dose de reforço 94,3 milhões de pessoas. Já receberam a segunda dose extra de vacina 94,3 milhões de pessoas. A segunda dose extra, ou quarta dose da vacina, foi aplicada em 9,8 milhões de pessoas.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Saúde


Saúde
Ministério da Saúde tem novo secretário-executivo

O ex-secretário do Trabalho Bruno Silva Dalcolmo foi nomeado hoje (16) para o cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde. Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e servidor público de carreira, Dalcolmo substituirá Daniel Meirelles Pereira, que passa a ocupar uma diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Há apenas 9 dias, Dalcolmo tinha sido designado para a função comissionada de assessor no gabinete da secretaria-executiva do Ministério da Economia, mas foi convidado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a assumir o segundo posto hierárquico na pasta, responsável por elaborar e organizar as políticas públicas de assistência à saúde da população.
“Já conhecia o Bruno e seu trabalho, e também recebi ótimas referências dos ministros Paulo Guedes [Economia] e Bruno Bianco [Advocacia-Geral da União]. Certamente ele ajudará muito a saúde do nosso país”, escreveu Queiroga no Twitter, ao anunciar, no domingo (14), que tinha convidado Dalcolmo para o cargo com base em critérios técnicos.
Formado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB), Dalcolmo também já foi superintendente de Relações Internacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); subchefe adjunto de Análise Governamental da Presidência da República e assessor especial da Casa Civil. No novo cargo, coordenará as atividades relacionadas aos sistemas federais de planejamento e orçamento; de organização e modernização administrativa; de contabilidade; de administração financeira e de recursos humanos; de informação e informática; e de serviços gerais.
Já Daniel Meirelles Pereira, ao assumir a Quinta Diretoria da Anvisa, terá sob sua responsabilidade as gerências de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON); de Farmacovigilância (GFARM) e de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GGPAF).
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Saúde
Saúde
Pacientes com Covid grave têm mais riscos de mal súbito

Nos últimos meses, aumentou o número de pessoas que morreram de mal súbito, sendo que muitas dessas mortes são de quem foi contaminado pela Covid-19. A doutora Inês Bissoli, cardiologista e coordenadora do CTI do Hospital Badim, explica quais os motivos para a doença estar relacionada a esses casos.
“Dentro das manifestações da Covid estão as de natureza cardiológica, com quadro de miocardite, que é a inflamação da musculatura cardíaca, o infarto agudo do miocárdio e as arritmias. Além disso, como a Covid é uma doença que aumenta o risco de formação de trombos, ou seja, o estado de hipercoagulabilidade, há risco aumentado de eventos tromboembólicos como a trombose venosa profunda, a embolia pulmonar, os acidentes vasculares cerebrais”, detalha.
A medicina também identificou que cresceu o número de doenças de coração entre pessoas contaminadas. Isto tem ocorrido por conta das “manifestações cardíacas são comuns nos pacientes com Covid grave”.
“Mas como a Covid é uma doença de estado de hipercoagulabilidade e inflamatória, ela pode afetar o coração de qualquer pessoa que teve a doença, com disfunção microvascular, resposta inflamatória sistêmica, miocardite e hipoxia, que é a baixa concentração de oxigênio no sangue”, acrescenta.
As sequelas também têm provocado preocupações. As mais comuns são fadiga, dispneia (falta de ar), tosse, alteração no olfato e paladar, fibrose pulmonar e renal, podendo ter necessidade de diálise. “Quanto os sintomas emocionais podem perdurar a ansiedade, depressão, estresse pós-traumático, alterações cognitivas, como perda da concentração e alterações da memória, insônia. A pessoa pode ter ainda queda de cabelo, sudorese, diarreia, taquicardia, vertigem, dor articular e mialgia”, explica a médica.
Quem ficou com sequelas no coração pode ser curado ainda, no entanto, tudo depende do caso. “Pacientes que tiveram miocardite pela Covid podem se recuperar após o tratamento adequado, mas em alguns casos de Covid grave o paciente pode cursar com insuficiência cardíaca, situação sem cura, mas com controle por meio de medicações indicadas para cada caso e atividade física sob supervisão. Por isso é importante uma avaliação médica após a cura”, relata a doutora Bissoli.
“Pacientes com Covid-19 têm risco cardiovascular maior se comparados àqueles pacientes que não tiveram a doença. Quanto mais grave a manifestação da Covid, maior o risco cardiovascular”, completa.
Todos que tiveram Covid deveriam procurar cardiologista?
A médica garante que todos que foram contaminados pela doença devem procurar um cardiologista para saber qual seu estado de saúde. “É uma doença trombogênica e inflamatória, podem ocorrer alterações cardiológicas em qualquer caso de Covid-19, que não se manifestaram durante a fase aguda da doença”, pontua.
Inclusive, para praticar esporte, é importante que se tenha um laudo médico. “É importante para qualquer pessoa que pretende iniciar uma atividade física procurar um especialista e realizar uma avaliação de doença cardíaca, como a miocardiopatia hipertrófica. No caso dos pacientes que tiveram Covid, esse procedimento é mais necessário ainda, porque a doença pode evoluir com miocardite, que é uma inflamação dos músculos do coração”, comenta.
Por fim, ela dá dicas de como as pessoas devem se cuidar após serem contaminadas, mesmo estando vacinadas. “A pessoa que testou positivo para Covid-19 assintomática ou sem sintomas respiratórios ou ainda com ausência de febre, mesmo assim deve fazer isolamento por cinco dias a partir do início dos sintomas ou do resultado do teste RT-PCR, para não infectar outras pessoas”, relata.
“Deve repetir o exame após o quinto dia para poder sair do isolamento, caso o resultado do exame seja negativo. Se o exame ainda for positivo, deve-se estender o isolamento para sete dias. Sair do isolamento somente com a ausência de sintomas nas últimas 24 horas. Na presença de sintomas nesse período é necessário estender o isolamento até 10 dias. Em todos esses casos é indicado e fundamental manter o uso de máscara e higienização das mãos. Pessoas com Covid grave ou imunossuprimidas por doença ou uso de medicações imunossupressoras devem fazer quarentena de 20 dias. O retorno só poderá ser feito se não tiver febre ou uso de antitérmico nas últimas 24 horas”, conclui.
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Fonte: IG SAÚDE
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