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A reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS realizada nesta segunda-feira (1º) foi marcada por um episódio de tensão no plenário. Um desentendimento entre a deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Leila Barros (PDT-DF) acabou interrompendo momentaneamente os trabalhos.
O clima esquentou logo após a aprovação unânime de 21 pedidos de prisão preventiva contra investigados no esquema bilionário de fraudes no instituto. Coronel Fernanda comemorou o resultado aos gritos de “Aprovamos, aprovamos”, o que provocou reação imediata de Leila Barros, que destacou que a base governista também havia apoiado as medidas.
A troca de provocações rapidamente ultrapassou o campo verbal. As duas parlamentares levantaram-se e ficaram frente a frente, protagonizando uma cena incomum no Congresso Nacional. “A senadora não gostou quando comemorei e veio para cima. Ela disse que não tinha medo, e eu respondi que também não tinha”, relatou Coronel Fernanda após o episódio.
O embate só foi contido graças à intervenção de outros membros da comissão, que precisaram agir para separar as parlamentares. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), optou por manter a sessão, reforçando a necessidade de preservar o decoro parlamentar.
Entre os nomes incluídos na lista de prisões aprovadas está o de Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS indicado na gestão de Carlos Lupi, atual dirigente nacional do PDT — partido ao qual pertence Leila Barros.
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