Conteúdo/ODOC - A deputada federal Coronel Fernanda (PL), líder da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional, criticou duramente organizações não governamentais internacionais, como a WWF-Brasil, e partidos de esquerda, que segundo ela, tentam impedir o fim da Moratória da Soja, medida que restringe a comercialização de grãos produzidos em áreas desmatadas no bioma Amazônico.
“As ONGs que operam no Brasil estão a serviço de interesses externos. E, juntamente com partidos de esquerda como PCdoB, PSOL, PV e Rede, tentam destruir o nosso setor produtivo, sufocar nossa economia e inviabilizar a competitividade dos produtores brasileiros”, afirmou a parlamentar.
Fernanda também apontou que essas entidades ignoram o Código Florestal brasileiro, considerado uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo. “Parece que trabalham contra o povo brasileiro e não têm compromisso com o desenvolvimento sustentável do país”, acrescentou.
A deputada garantiu que seguirá defendendo uma alternativa mais equilibrada para os produtores rurais. Para ela, a Moratória da Soja impõe restrições injustificadas e desrespeita a legislação brasileira.
“Os países que compram nossa soja não fazem distinção entre áreas desmatadas legalmente e ilegalmente, o que prejudica o setor”, destacou. A parlamentar também alertou que a medida pode configurar uma infração à ordem econômica.
“Isso precisa ser apurado com seriedade. Precisamos de alternativas para corrigir essa distorção e garantir que o produtor brasileiro tenha segurança jurídica para trabalhar”, concluiu.
A Moratória da Soja foi estabelecida em 2006 por iniciativa do setor privado, com apoio de ONGs ambientais, para frear o desmatamento relacionado ao avanço da cultura de soja na Amazônia. O acordo impede a compra de soja produzida em áreas desmatadas após julho de 2008, mesmo que o desmate tenha sido realizado dentro dos limites legais.