Conteúdo/ODOC - Deputado estadual Júlio Campos (União), criticou duramente a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Fux, que manteve em 513 o número de deputados federais para as eleições de 2026. Segundo Júlio Campos, “a Constituição foi rasgada mais uma vez por uma interferência política e moral. O ministro Fux caiu no conto do vigário ao prorrogar e achar que só em 2030 será feita a recomposição da Câmara dos Deputados”, declarou
“A Constituição Federal diz que a cada 10 anos, quando é feito o recenseamento da população, também é feita a mudança da composição da Câmara dos Deputados. E, lamentavelmente, sete estados perderam habitantes e deixaram de ter direito a vagas. Para beneficiar esses estados, Mato Grosso foi prejudicado”, emendou o parlamentar.
“O que precisava ser feito era cumprir a lei. A Câmara não deveria aumentar o número de cadeiras para 531. Isso é inconstitucional. O correto seria redistribuir as 513 vagas entre os estados que ganharam e os que perderam população”, disse o deputado.
Conforme o parlamentar, o Estado, que cresceu de 2,5 milhões para quase 4 milhões de habitantes, deveria ganhar pelo menos uma ou duas cadeiras na Câmara dos Deputados. “Essa decisão enfraquece a voz de Mato Grosso no Congresso. Somos um dos estados que mais cresce e continuamos com a mesma representação de quando tínhamos metade da população”, completou.