Economia
Confiança da indústria sobe pelo segundo mês, diz FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,3 pontos de abril para maio deste ano e chegou a 99,7 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a segunda alta consecutiva do indicador, que atingiu o maior patamar desde dezembro do ano passado (100,1 pontos).
Houve aumento da confiança dos empresários em 12 dos 19 segmentos da indústria brasileira pesquisados pela FGV.
O Índice de Expectativas, que analisa a confiança do empresariado no futuro, cresceu 3 pontos e atingiu 99 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que calcula a percepção sobre o presente, subiu 1,6 ponto e chegou a 100,4 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da Indústria aumentou 1 ponto percentual em maio e chegou a 80,8%, o maior nível desde outubro de 2021.
Edição: Kelly Oliveira


Economia
Veja como se preparar para os concursos do INSS e da Receita Federal

O Governo Federal autorizou, na última segunda-feira (13), a realização de dois concursos públicos. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderá oferecer 1 mil vagas para o cargo de técnico do seguro social, que exige nível médio, e a Receita Federal terá 699 vagas , sendo 469 para analista tributário e 230 para auditor fiscal, ambos postos que exigem nível superior. Os editais devem sair em seis meses, mas já é possível começar a se preparar para as seleções.
Os servidores do INSS e da Receita Federal têm escopos de trabalho bem diferentes. Mas há conteúdo programático em comum entre os concursos dos órgãos (veja abaixo). E as cobranças podem ser mais similares para os cargos de técnico do INSS e analista tributário da Receita Federal. Mesmo assim, os especialistas em preparação recomendam foco.
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“A matéria Língua Portuguesa é em média a matéria que mais reprova em concursos públicos, mas no caso do INSS a matéria que mais reprova é Direito Previdenciário, uma vez que é 60% da prova. É a matéria mais importante neste concurso, e nada do estudo vai ser aproveitado para o concurso da Receita Federal”, afirma Elias Santana, professor do Gran Cursos Online.
A remuneração inicial para o cargo de técnico do INSS é prevista em R$ 5.447. O de analista da Receita, em R$ 11.684.
Já a seleção para o cargo de auditor fiscal, com remuneração inicial estimada em R$ 11.684, possui o conteúdo programático mais extenso e complexo. Mesmo cobrando as mesmas disciplinas nos processos para seus dois cargos disponíveis, a Receita Federal exige níveis diferentes de conhecimento dos concurseiros. E é necessário decidir a qual posto vai concorrer, já que este ano as provas serão no mesmo dia.
“A escolha, eu recomendo que seja baseada muito no conhecimento do concurseiro a respeito das matérias que vão cair na prova. Se o candidato já está estudando há um tempo, passou da fase inicial do ciclo básico da área fiscal e está em um nível intermediário para avançado, dá para arriscar e começar a estudar as matérias mais complexas do cargo de auditor e prestar esse concurso, que tem uma remuneração maior. Agora, se o aluno é iniciante e está entre a fase básica para intermediária de estudos, é melhor prestar o concurso para analista”, explica Victor Tanaka, especialista em concursos públicos do Estratégia Concursos.
O que esperar
Segundo a professora Viviane Rocha, da Central de Concursos.
Bancas organizadoras – Para o concurso da Receita Federal, com vagas de auditor fiscal e analista tributário, as bancas consideradas são: Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Carlos Chagas (FCC) e Cebraspe, antigo Cespe/UNB. Já o concurso do INSS para o cargo de técnico do seguro social deve ser organizado pelo Cebraspe.
Disciplinas cobradas – No concurso da Receita Federal, os candidatos aos dois cargos devem ser avaliados por questões de Língua Portuguesa; Inglês ou Espanhol; Direitos: Constitucional, Administrativo e Tributário; Contabilidade Geral (e Avançada, no cargo do cargo de auditor fiscal); Raciocínio Lógico; e Auditoria. Além disso, disciplinas específicas podem aparecer, com maior peso para nota, cobrando Legislação Aduaneira e Tributária, Comércio Internacional e Tecnologia da Informação. O concurso de analista tributário, no entanto, tem cobranças um pouco menos aprofundadas. No concurso do INSS para o cargo de técnico do Seguro Social, a prova deve solicitar conhecimentos de Língua Portuguesa; Direitos: Constitucional e Administrativo; Raciocínio Lógico; Informática; Lei 8.112/90 e, claro, Direito Previdenciário. Vale salientar que essas são disciplinas básicas e específicas importantes para os certames, que podem guiar o início dos estudos, mas outras podem e devem aparecer.
Como estudar já
As dicas são do Gran Cursos Online.
Estude o conteúdo dos últimos editais dos concursos com atenção às normas atualizadas.
Se você já estiver bem nas disciplinas que caíram nos últimos concursos e optar por arriscar a inclusão de mais alguma disciplina, uma sugestão é Tecnologia da Informação; no caso dos concursos da Receita Federal.
Foque na resolução de questões das bancas mais cogitadas para ambos os concursos.
A prova deve ser realizada ainda neste ano, portanto, o tempo é muito curto para se preparar para concursos deste nível de dificuldade. A regra máxima é aproveitar cada minuto e manter o foco nos estudos. Se possível, guarde as férias no trabalho para os últimos dias antes da prova e, claro, dedique-se nos feriados e finais de semana.
Economia
G7 pretende ampliar sanções à Rússia

Os líderes dos países que compõem o G7 reforçaram seu compromisso em manter e até ampliar as sanções contra a Rússia e destacam sua parceria com a Ucrânia no texto da declaração final do encontro divulgado nesta segunda-feira (27).
“Estamos determinados em reduzir as receitas da Rússia, incluindo aquelas que provêm do ouro. Continuaremos com o nosso uso mirado de sanções coordenadas por todo o tempo que for necessário, agindo de maneira uníssona em cada fase”, ressaltam os chefes de governo e Estado da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
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Ainda no texto, as nações afirmam que têm o compromisso de “ajudar a Ucrânia para o fim da guerra da Rússia, a manter a soberania e a integridade territorial, a defender-se e a escolher o seu futuro”.
“Permanecemos inflexíveis no compromisso para ter sanções coordenadas e sem precedentes em resposta à agressão russa.
Estamos empenhados em aumentar a pressão sobre o regime do presidente [Vladimir] Putin e seus cúmplices em Belarus”, pontua ainda.
Desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, o regime de Minsk vem permitindo a entrada de soldados russos no território ucraniano além de enviar armas para os militares e permitir lançamentos de mísseis contra cidades governadas por Kiev.
Os líderes também voltam a culpar Moscou por conta da crise de segurança alimentar que é sentida no mundo todo, dizendo que a Rússia tem “enorme responsabilidade” na situação atual. A declaração pedem que o Kremlin “cesse urgentemente, sem condições, os seus ataques às infraestruturas agrícolas e de transporte e permita a livre passagem do transporte agrícola dos portos ucranianos no Mar Negro”.
As afirmações referem-se a dois pontos principais: o primeiro é que, com o controle dos militares russos de todos os portos ucranianos, milhões de toneladas de grãos colhidos no país em guerra estão bloqueados porque não há passagem por via marítima; o segundo são as acusações de Kiev de que os soldados – por ordem do governo de Vladimir Putin – estão roubando cargas ucranianas e exportando como se fossem russas.
Antes da guerra, a Ucrânia produzia cerca de 65 milhões de toneladas de grãos e estima-se que cerca de 20 milhões de toneladas estejam paradas nos silos do país.
“O ataque não provocado da Rússia na Ucrânia está criando obstáculos em sua capacidade de produção, levando a um forte aumento de preços e ao aumento da insegurança alimentar global para milhões de pessoas, especialmente, as mais vulneráveis”, pontua ainda.
Os líderes ainda pedem que Moscou “mande de volta imediatamente” os ucranianos que foram obrigados a ir para cidades russas após suas cidades terem sido tomadas por militares.
A declaração final ainda destaca que o G7 “continuará a garantir apoio financeiro, humanitário, militar, diplomático e estará ao lado da Ucrânia até que seja necessário”.
“Continuaremos a coordenar para prover material, treinamento, logística, inteligência e apoio econômico para treinar as suas forças armadas”, acrescentam, em texto que reflete o que havia sido anunciado na última semana pelo Reino Unido, de que os treinamentos seriam reforçados pelos países aliados.
O G7 e a União Europeia lideram a imposição de sanções contra o governo de Putin como forma de tentar enfraquecer a economia russa e forçar a paralisação da guerra. No entanto, até o momento, os esforços não foram suficientes para isso. Mesmo impondo punições sem precedentes, Moscou continua a bombardear as áreas leste e sul da Ucrânia para torná-las independentes de Kiev e ligadas aos russos.
E, em um sinal de provocação, Putin ordenou um ataque em Kiev neste domingo (26) enquanto os líderes do G7 estavam reunidos na Alemanha.
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