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Cancelamento de “leilão do arroz” freia a corrupção e garante investigação, afirma Coronel Fernanda

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Conteúdo/ODOC – Líder da bancada federal de Mato Grosso, a deputada coronel Fernanda (PL), se manifestou por meio de suas redes sociais sobre o cancelamento do “leilão do arroz”, após as empresas arrematadoras apresentarem “fragilidades” para realizar a importação do alimento.

Na semana passada, visando conter uma eventual alta de preços ou desabastecimento do item, o governo federal promoveu a compra de 263 mil quilos do alimento em um leilão promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, veio a público que no leilão teve os lotes arrematados por empresas sem experiência no mercado de arroz. A principal compradora dos lotes de arroz é uma empresa com sede em Macapá, no Amapá, que trabalha no mercado de leite e laticínios.

“Após intensa articulação da nossa Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), no Congresso Nacional, conseguimos pressionar o Governo Federal a anular o leilão de arroz suspeito de irregularidades. Este é um avanço significativo, não apenas para frear a corrupção, mas para garantir que todas as possíveis irregularidades sejam investigadas”, diz trecho do post da parlamentar.

Diante da crise envolvendo o leilão, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller foi exonerado do cargo. Geller deixa o Ministério sob uma suspeita de conflito de interesses no processo de aquisição de arroz. Isto porque, o diretor de Abastecimento da Conab, Thiago dos Santos, é uma indicação de Geller. Além disso, a Foco Corretora de Grãos, uma das principais corretoras do leilão, é do empresário Robson Almeida de França, que foi assessor parlamentar na Câmara e é sócio de Marcello Geller, filho do secretário.

A deputada também afirmou que agora a Casa vai trabalhar para a criação da CPI (Comissão Processante Individual) do Arroz. “Queremos transparência. Os brasileiros não podem ser mais vítimas da corrupção. Não cessaremos”, escreveu.

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