Política Nacional
CAE conclui votação de passe livre em aéreas para pessoa com deficiência

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (13) em turno suplementar o projeto de lei (PL) 1.252/2019, que garante passe livre no transporte aéreo para pessoas com deficiência. O texto, da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), recebeu um substitutivo do senador Romário (PL-RJ). A proposta segue para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação em Plenário.
Pela legislação em vigor, a pessoa com deficiência e o acompanhante, se forem considerados carentes, têm direito a gratuidade no transporte coletivo interestadual. É o que prevê a Lei do Passe Livre (Lei 8.899, de 1994), regulamentada pelo Decreto 3.691, de 2000, e outras três portarias.
De acordo com a autora, uma portaria interministerial de 2001 assegurou o passe livre apenas ao sistema de transporte coletivo interestadual em suas modalidades rodoviária, ferroviária e aquaviária. O transporte aéreo ficou de fora.
CDH
O projeto já foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH) na forma de outro substitutivo do senador Romário. O texto da CDH explicita que a gratuidade vale para o transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo. No caso do terrestre, o substitutivo da CDH estabelece que a gratuidade abrange todas as categorias: convencional, econômica, leito, semileito e executiva. O texto prevê ainda que vagas não solicitadas em até 48 horas antes da partida do veículo podem ser revendidas aos demais usuários.
Substitutivo da CAE
No substitutivo da CAE, Romário altera outros três pontos. O primeiro deles se refere a críticas de usuários de que nunca conseguem obter as passagens gratuitas. Segundo o relator, há casos de passageiros com deficiência que tentam adquirir o bilhete, mas são informados de que não há mais vagas disponíveis.
Para facilitar a fiscalização, a empresa que negar a emissão do bilhete deve apresentar as próximas datas e horários com lugares disponíveis para o trecho em questão. Além disso, a empresa de transporte fica obrigada a enviar ao órgão fiscalizador nome e CPF dos passageiros beneficiados por veículo.
Romário sugere ainda um mecanismo para assegurar a gratuidade, caso o Poder Executivo demore para definir a regulação do tema. De acordo com a proposta, caso o regulamento não seja aprovado em 90 dias, as empresas ficam obrigadas a ofertar dois assentos por veículo em todas as categorias do transporte coletivo rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo.
Além disso, para impedir um vácuo legal entre a publicação da futura lei e o novo regulamento, a Lei do Passe Livre só será considerada revogada após a vigência da regulamentação. A Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado estima o impacto financeiro total da medida em R$ 1,5 bilhão em 2023, R$ 2,7 bilhões em 2024 e R$ 2,8 bilhões em 2025.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado


-
NO COMANDO GERAL/ TV CUIABÁ22/11/2023 - 13:35
PC prende um dos autores de duplo homicídio de irmãos em festa após discussão por cadeira
-
Política MT21/11/2023 - 15:30
Governador cita armadilhas na Reforma Tributária e alerta que “MT vai perder boa parte da arrecadação”
-
Agro News21/11/2023 - 18:45
Cadeia de custódia da madeira de MT é apresentada ao mercado asiático em Fórum Global
-
Política MT25/11/2023 - 18:40
Tensão para definir candidato em Cuiabá pode levar a debandada de deputados do União, diz Júlio Campos
-
Política MT23/11/2023 - 18:40
Justiça condena ex-governador e mais três por desvio de R$ 7 milhões; seis pessoas são absolvidas
-
Geral21/11/2023 - 18:50
Estado investe R$ 62 milhões e finaliza novo trecho de asfalto de rodovias que facilita escoamento de produção
-
Política MT19/11/2023 - 18:18
Vice-prefeito de Cuiabá detona secretário da Limpurb: fico triste ao andar pelas ruas
-
Mato Grosso25/11/2023 - 18:20
Moradores comemoram entrega de 50 casas pelo Estado através do SER Família Habitação