Economia
Burger King Brasil recebe oferta do fundo Mubadala e ações disparam

O Burger King, uma das maiores redes de fast food no Brasil, pode mudar de mãos em breve. O fundo soberano de Abu Dhabi Mubadala acaba de fazer oferta pública por uma fatia de 45,15% da companhia. Se a proposta for aceita, o Mubadala passa a controlar a rede, fincando os pés no varejo brasileiro.
As ações da Zamp, holding que hoje é dona das redes de restaurantes Burger King e Popeye’s no Brasil, dispararam na Bolsa. Por volta de 11h50, os papéis ordinários (BKBR3, com direito a voto) subiam 16,72%, negociados a R$ 7,26.
O Mubadala já detém 4,95% da Zamp, antiga BK Brasil. De acordo com o comunicado, a oferta é de R$ 7,55 por ação e compreende 124.322.279 papéis distribuídos entre vários acionistas. O Mubadala pagaria, portanto, R$ 938,6 milhões pelo controle da rede. E ficaria com 50,1% da empresa.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
No comunicado, a Zamp afirma que seu Conselho de Administração está avaliando os termos da proposta que divulgará ao mercado, em até 15 dias, um parecer prévio sobre o negócio. A eventual compra da ações se dará em um leilão, marcado para 15 de setembro, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
US$ 284 bilhões sob gestão
O Mubadala ficou conhecido por ter comprado negócios do império de Eike Batista. Sob sua gestão estão US$ 284 bilhões em ativos espalhados por seis continentes. A oferta pelo Burger King foi feita por um de seus braços, o Mubadala Capital, que já investiu US$ 5 bilhões no Brasil.
Este não é o primeiro investimento da estrangeira no Brasil. Com forte atuação em infraestrutura, o fundo foi parceiro de projetos do empresário Eike Batista. Depois da queda do império Eike, o grupo continuou a investir no país.
Da Petrobras, comprou uma refinaria na Bahia. Também assumiu o controle do Metrô Rio e, no mês passado, entrou no setor de educação, ao adquirir uma faculdade de Medicina em Salvador e um centro universitário de Eunápolis, no interior da Bahia.
Fonte: IG ECONOMIA


Economia
Dólar sobe para R$ 5,09 com preocupações sobre China

A divulgação de dados econômicos fracos sobre a China provocou instabilidade no mercado financeiro de países emergentes. O dólar disparou pela manhã, mas desacelerou ao longo do dia. A bolsa de valores iniciou o dia em baixa, mas reverteu o movimento, impulsionado por ações de varejistas.
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (15) vendido a R$ 5,092, com alta de R$ 0,018 (+0,35%). A cotação chegou a R$ 5,14 no início das negociações, mas a tensão diminuiu com a entrada de fluxos externos durante a tarde de investidores atraídos pelos juros altos no Brasil, o que permitiu que o câmbio se mantivesse abaixo de R$ 5,10.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 1,6% em agosto. Em 2022, o recuo chega a 8,68%.
A volatilidade também afetou o mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 113.032 pontos, com alta de 0,24%. Pela manhã, o indicador chegou a cair 1,44%, após a divulgação de que a economia chinesa continuou a desacelerar. No entanto, a melhoria no mercado norte-americano durante a tarde e a alta de ações de setores ligados ao consumo trouxeram o índice para cima.
A política de lockdowns imposta pelo governo chinês para combater a economia de covid-19 fez a economia do país asiático registrar forte desaceleração em julho. Além disso, o prolongamento da crise imobiliária tem afetado a retomada da segunda maior economia do planeta. Problemas econômicos na China afetam países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional), como o Brasil.
Por outro lado, fatores ligados à economia doméstica ajudaram a amenizar as notícias vindas da China. A perspectiva de que o ciclo de alta da taxa Selic (juros básicos da economia) tenha chegado ao fim tem atraído capital externo para o Brasil. Paralelamente, as ações de empresas ligadas ao consumo doméstico passaram a recuperar-se com a expectativa que a Selic comece a cair no próximo ano.
* Com informações da Reuters
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Economia
Economia
Justiça suspende licenciamento ambiental de ferrovia em MT e determina que indígenas impactados sejam ouvidos

De acordo com o MPF, não foram realizados estudos específicos sobre os impactos da obra ao povo Boe Bororo
A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça determinou um prazo de 90 dias para que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a empresa Rumo adotem as medidas cabíveis para promover a consulta livre, prévia e informada aos indígenas Bororos das Terras Indígenas Tadarimana e Teresa Cristina. Os órgãos também devem emitir o Termo de Referência Específico para realização do Estudo do Componente Indígena, referente aos impactos da construção da Ferrovia Rondonópolis – Lucas do Rio Verde, no interior de Mato Grosso, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
Na decisão, o magistrado também ordenou que a empresa Rumo, responsável pelo empreendimento, realize a consulta e o estudo conforme o termo de referência emitido pela Funai e que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema/MT) não mais emita quaisquer licenças antes da consulta e do atestado de viabilidade da obra pela Funai.
A decisão é fruto de uma ação civil pública (ACP) ajuizada pelo MPF em março de 2022, com o objetivo de assegurar a realização de estudos para avaliação dos efeitos sobre as terras indígenas Tereza Cristina e Tadarimana e garantir consulta aos povos afetados pela construção da Ferrovia, seguindo as normas internacionais e antes da emissão do licenciamento.
Em sua decisão, o juiz federal Pedro Maradei Neto destacou a falta de consenso entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso (Sinfra/MT) e a Funai quanto a distância do traçado da ferrovia da Terra Indígena Tadarimana. De acordo com o Iphan, a malha ferroviária está a 9.979 metros da TI; já a Sinfra/MT informa que a distância mais próxima da ferrovia e a terra indígena é de 10.579 metros; e por fim, a distância calculada pela Funai é de 12.390 metros. “Não se pode ignorar que a dissonância de tais projeções, feitas por servidores públicos no exercício de suas funções e, portanto, dotadas de presunção e veracidade, geram incertezas quanto à efetiva distância entre o traçado da ferrovia e as terras indígenas em questão, a recomendar, por conseguinte, a atuação da Funai no licenciamento, sobretudo porque ainda que se considere a maior distância apurada (12.390m), ela ainda está próxima dos limites fixados na Portaria”, afirmou o magistrado.
O juiz ressaltou ainda que, diante do apelo dos próprios Bororos das Terras Indígenas Tadarimana e Tereza Cristina, deve-se reconhecer o direito dos indígenas de participarem de forma plena e efetiva de todo o processo de licenciamento ambiental da ferrovia, por meio da consulta livre, prévia e informada, conforme preconizado pela Convenção 169 da OIT.
-
Policial09/08/2022 - 08:30
Traficante é preso pelo Gefron e PF transportando 445 kg de cocaína em trator avaliados em R$ 11 milhões
-
Policial09/08/2022 - 15:15
PC cumpre mandados por assassinato de advogado em Cuiabá e prende ex-dirigentes de sindicato
-
Entretenimento09/08/2022 - 13:50
Paula Thomaz e marido travam batalha judicial com Glória Perez
-
Saúde09/08/2022 - 10:40
Vasculite: conheça doença que levou Ashton Kutcher a perder a visão
-
Polícia Federal09/08/2022 - 18:10
PF combate o tráfico internacional de drogas na região de Porto Esperidião/MT, fronteira do Brasil
-
Entretenimento11/08/2022 - 10:45
Sem convites desde 2019, Rosamaria Murtinho reclama da falta papéis na TV
-
Policial10/08/2022 - 07:05
Após denúncia, Polícia Federal resgata homens de trabalho escravo em fazenda de MT
-
Internacional11/08/2022 - 17:05
Vídeo: tropas russas bombardeiam conjunto habitacional em Donetsk