Conteúdo/ODOC - Presidente da Assembleia Legislativa em final de ciclo, o deputado Eduardo Botelho atribuí a “retirada” da casa de leis das páginas policiais a sua gestão. Para Botelho, a imagem do Legislativo Estadual está mais limpa do quando assumiu a missão.
"Pegamos a Assembleia em um período crítico, com problemas de delações e escândalos, onde era acusada de patrocinar todas as corrupções do governo anterior. Fizemos um trabalho enorme para recuperar essa instituição", armou.
Esse período obscuro citado por Botelho faz referência a era em que o governador Silval Barbosa comandava o Palácio Paiaguás e oferecia vantagens indevidas para parlamentares em troa de apoio em votações.
Assume a presidência no lugar de Botelho, o deputado Max Russi. Ainda assim, Botelho afirma que após a sua gestão, não existe mais “baixo clero” no legislativo mato-grossense. "Eu não volto para o baixo clero, porque aqui não tem mais baixo clero. Essa gestão que fizemos foi dar poder aos deputados. Hoje todos estão no mesmo nível, então estou muito tranquilo com minha posição", afirmou Botelho.
Além de deixar a presidência da ALMT, Botelho também perdeu a eleição em 2024, quando disputou a Prefeitura de Cuiabá- conquistada pelo então deputado federal Abilio Brunini (PL).