Economia
‘Bondades eleitorais’ de Bolsonaro já somam R$ 335 bilhões; veja lista

A lista de “bondades eleitorais” do presidente Jair Bolsonaro cresceu com o anúncio do pacote para baixar o preço dos combustíveis e agora as medidas, grande parte anunciada neste ano, já somam R$ 335,2 bilhões. Esse montante inclui ações que têm impacto nas contas do governo, como a ampliação do Auxílio Brasil e renúncias fiscais, e também medidas financeiras, como antecipação do 13º a aposentados e do FGTS.
A ofensiva sobre os combustíveis é a nova cartada do presidente em um pacote bilionário, que envolve acenos a diferentes públicos, mas com um objetivo claro: melhorar sua popularidade a fim de se cacifar melhor para a corrida eleitoral.
Se antes o carro-chefe da estratégia eram as ações voltadas à população vulnerável – como o Auxílio Brasil de R$ 400 e o vale-gás –, agora, a nova obsessão do presidente está no preço dos combustíveis.
As constantes altas nos preços de combustíveis, que pressionam a inflação pelo potencial que têm de disseminar reajustes salgados nos preços de produtos básicos, afetam em cheio sua popularidade, um mau negócio para o ano eleitoral.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
Com o pacote anunciado, ele ainda consegue acenar a uma importante base – os caminhoneiros – e coloca os estados e seus governadores, antagonistas políticos desde o início da pandemia – em situação delicada para negar o pedido.
Confira as principais ações anunciadas pelo presidente para 2022
Com impacto no orçamento (R$ 151,2 bilhões)
- Ampliação do Auxílio Brasil – aumento de R$ 56 bilhões em relação ao orçamento do Bolsa Família
- Auxílio-gás – R$ 1,9 bilhão
- Renúncia fiscal com isenção dos tributos federais do diesel, gás e redução linear do IPI – R$ 43,3 bilhões
- Novo pacote de redução tributária sobre combustíveis (compensação de ICMS dos estados e zerar tributos federais sobre etanol e gasolina até o fim do ano) – até R$ 50 bilhões
Sem impacto fiscal (R$ 184 bilhões)
- Antecipação do pagamento de 13º para aposentados e pensionistas – R$ 56 bilhões
- Saque extraordinário do FGTS – R$ 30 bilhões
- SIM Digital (crédito para microempreendedores) – R$ 3 bilhões (em recursos do FGTS para aquisição de cotas do Fundo Garantidor de Microfinanças)
- BB antecipa frete (para caminhoneiros) – R$ 8 bilhões
- Programa Crédito Brasil Empreendedor – R$ 87 bilhões (R$ 23 bilhões em medida provisória que trata da regulação dos fundos garantidores de crédito para micro, pequenas e médias empresas; R$ 50 bilhões para extensão do Pronampe; R$ 14 bilhões para o Programa de Estímulo ao Crédito, para empresas com receita bruta anual e até R$ 300 mi)
- Ações anunciadas sem projeção de impacto: Brasil para Elas, voltado para mulheres empreendedoras, e Giro Caixa Transporte (para antecipação de frete a caminhoneiros)
O Ministério da Economia e Planalto foram procurados, mas não comentaram até o momento.


Economia
Esposa defende Guimarães após acusação: ‘destruir nossa família’

Mulher do ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, Manuella Pinheiro pronunciou-se pela primeira vez nesta segunda-feira sobre as acusações de assédio que levaram à demissão do seu marido. Sem comentar diretamente o caso, Manuella afirmou que os dois têm sido alvos de “ataques deliberados e impiedosos” e que querem “destruir” sua família. Ela recebeu apoio da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Sabíamos que na luta pelo Brasil haveria deslealdade, inveja, sordidez e falsidade. Sabíamos que seriam acompanhados de ataques deliberados e impiedosos com objetivo único de destruir nossa família”, escreveu Manuella em sua conta no Instagram.
Michelle respondeu a publicação escrevendo “querida”. Pedro Guimarães também comentou na postagem, dizendo amar a mulher, e republicou o texto em sua própria conta.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
Guimarães foi exonerado na quarta-feira, um dia após o site Metrópoles revelar denúncias de assédio sexual apresentadas por funcionárias contra o então presidente da Caixa.
Manuella também relacionou o caso às acusações contra o seu pai, Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS. Pinheiro foi preso no âmbito da Operação Lava-Jato e posteriormente firmou um acordo de delação premiada.
“Para muitos, minha guerra por um Brasil melhor começou em 2019 com o Pedro Presidente da Caixa Econômica Federal. Entretanto, começou em 2014 com o meu pai, Leo Pinheiro”, escreveu ela.
Fonte: IG ECONOMIA
Economia
Caixa: nova presidente afastou pessoas do gabinete de Guimarães

A nova presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, anunciou no seu primeiro dia de trabalho à frente do banco, nesta segunda-feira (4), o afastamento de um grupo de pessoas ligadas diretamente ao ex-presidente Pedro Guimarães. São pessoas com cargo de confiança, como chefia de gabinete e cinco consultores “estratégicos”.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
Em entrevista à Globo News, ela informou também que tomou a decisão de afastar o vice-presidente de Logística e Operações, Antonio Carlos de Souza.
Na sexta-feira, foi afastado o vice-presidente de Negócios de Atacado, Celso Leonardo Barbosa. Ele entregou uma carta renúncia, após o afastamento de Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual contra mulheres no banco.
Celso também é citado nas denúncias que estão sendo apuradas pelo Ministério Público Federal. Já Antônio Carlos é citado por testemunha por assédio moral.
Daniella anunciou também os primeiros nomes da sua equipe: Danielle Calazans, secretária de Gestão Corporativa do Ministério da Economia, Alexandre Mota, dirigente da Empresa Gestora de Ativos (Emgea) e Caroline Busatto, que exercia função na Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.
Guimarães deixou o cargo na semana passada, após se tornarem públicas denúncias de funcionárias do banco, que relataram ter sofrido do ex-presidente abordagens que configuram assédio sexual e moral. Ele nega as acusações.
O Ministério Pública Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) investigam o caso. O Tribunal de Contas da União (TCU) também abriu processo para apurar a conduta do ex-presidente e os mecanismos de combate e prevenção ao assédio dentro do banco.
Fonte: IG ECONOMIA
-
Esportes28/06/2022 - 12:40
Igor Gomes analisa empate com o Juventude
-
Economia29/06/2022 - 08:05
CGU confirma vale-alimentação de servidores em dobro a partir de julho
-
Várzea Grande28/06/2022 - 14:10
Vacina contra gripe é liberada para toda a população a partir desta terça-feira
-
Opinião01/07/2022 - 07:20
TÚLIO FONTES – A nossa parte contra a Covid-19
-
Policial29/06/2022 - 16:40
Corpo encontrado em posto de combustível desativado em Cuiabá é identificado
-
Policial02/07/2022 - 12:23
Mulher que estava com agente prisional morto por Paccola nega versão do vereador de que era agredida (vídeo)
-
Registro Geral28/06/2022 - 18:38
Botelho afasta ex-deputado da coordenação de campanha até apuração do caso pelo MPE
-
Geral28/06/2022 - 16:15
Festa de São Pedro terá procissão e concurso de maior comedor de peixe nesta quarta-feira em VG