Política Nacional
Aprovada criação do Mês Nacional de Prevenção ao Suicídio

A Comissão de Educação (CE) aprovou, nesta quinta-feira (12), proposta do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) que cria o Mês Nacional de Prevenção ao Suicídio, a ser celebrado em setembro. O relator do PL 5.062/2020 no colegiado foi o senador Rodrigo Cunha (União-AL). Se não houver recurso para votação em Plenário, o texto seguirá para a Câmara dos Deputados.
A escolha do mês se deve ao Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, em 10 de setembro.
— Nós acabamos de sair de uma pandemia mundial e passamos a olhar para uma nova pandemia, que é a pandemia da automutilação de nossas crianças e jovens e do suicídio. Tenho certeza de que a gente vai conseguir fazer um grande trabalho a partir desta legislação — afirmou Girão, durante a reunião da CE, na manhã desta quinta.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que fez a leitura do relatório, louvou a iniciativa e lembrou o alto número de suicídios entre policiais, professores e jovens.
— Nós temos um tabu aqui no Brasil de não discutir essa questão, que hoje é rotina. Com certeza os dados de 2022 são assustadores. Temos crianças com 11, 12 anos se suicidando. É uma medida importante — afirmou.
A proposta também relaciona as atividades a serem promovidas pelos órgãos do poder público durante o período: campanhas para divulgar informações sobre as formas de prevenção ao suicídio, palestras, eventos e atividades educativas e iluminação de prédios públicos na cor amarela.
Para debater o texto foram realizadas duas audiências públicas interativas, a primeira em setembro de 2019, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), sobre a automutilação e o suicídio. Os convidados apresentaram dados estatísticos sobre o suicídio e defenderam o uso de tecnologia, a adoção de estratégias de prevenção, o fortalecimento das políticas públicas e a criação de serviços mais eficientes para atendimento aos cidadãos.
A segunda audiência pública foi realizada também em 2019 pela Comissão de Direitos Humanos (CDH). Na ocasião, os convidados discutiram a importância do fortalecimento do movimento “Setembro Amarelo” e uma campanha nacional de conscientização sobre a prevenção do suicídio.
Dados
Rodrigo Cunha cita em seu relatório que, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente em todo o mundo, e um número ainda maior de indivíduos tenta pôr fim à própria vida.
O suicídio chega a ser a segunda maior causa de morte entre jovens com idades de 15 a 29 anos. Cada uma dessas mortes afeta em média 135 pessoas, o que totaliza 108 milhões de pessoas atingidas anualmente.
O relator lembra que o problema é sabidamente grave nos países desenvolvidos, mas não apenas neles. Em 2016, por exemplo, 79% dos suicídios aconteceram em nações de baixa e média renda. O Brasil ocupa a oitava posição em número de suicídios, com aproximadamente 12 mil casos anuais.
Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos. Atualmente, apenas 38 países têm uma estratégia nacional de prevenção do suicídio. “Trata-se de um grave problema de saúde pública, que, no entanto, pode ser evitado em tempo oportuno, com base em evidências e com intervenções de baixo custo”, defende Rodrigo.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Política Nacional
Sanders pede que EUA rompam com o Brasil se eleição for desrespeitada

Bernie Sanders, senador democrata pelo estado de Vermont, anunciou na quinta-feira que apresentará uma moção no Senado dos EUA em defesa da democracia e do respeito ao processo eleitoral brasileiro, assim que os parlamentares voltarem do recesso, ainda este mês. Em julho, Sanders se encontrou com 19 representantes de organizações da sociedade civil brasileira, no Capitólio, em Washington, em viagem organizada pelo WBO (Washington Brazil Office).
A moção de Sanders pede que o governo americano rompa as relações com o governo brasileiro caso o presidente Jair Bolsonaro cumpra as ameaças que tem feito publicamente de não respeitar o resultado das urnas na eleição presidencial.
“Seria inaceitável para os EUA reconhecer e trabalhar com um governo que, na verdade, tenha perdido as eleições. Isso seria um desastre para o povo brasileiro e mandaria uma mensagem desastrosa ao mundo todo sobre a força da democracia”, disse o senador ao site Politico.
Esse tipo de moção não tem força de lei, mas tem a capacidade de influenciar a tomada de decisões do governo. Na prática, o gabinete de Sanders vai se empenhar para recolher o máximo de assinaturas possíveis em apoio à moção, que normalmente é acolhida por aclamação.
Na ocasião do encontro, em 26 de julho, Sanders declarou:
“O que eu ouvi (da comitiva), infelizmente, soa muito familiar para mim, por causa dos esforços de (Donald) Trump e de seus amigos para minar a democracia americana. Não estou surpreso que Bolsonaro esteja tentando fazer o mesmo no Brasil. Esperamos muito que o resultado das eleições [brasileiras] seja reconhecido e respeitado, e que a democracia prevaleça, de fato, no Brasil.”
Além de Sanders, a comitiva brasileira visitou, no Capitólio, os deputados Jamie Raskin (Maryland, membro da comissão que investiga o 6/1), Hank Johnson (Geórgia), Mark Takano (Califórnia) e Sheila Cherfilus McCormick (Flórida), além dos assessores dos senadores Patrick Leahy (Vermont, presidente do Senado) e Ben Cardin (Maryland). O intuito foi informá-los sobre a situação no Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro tem atacado a Justiça e colocado sob suspeição o sistema eleitoral e o resultado das urnas.
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Fonte: IG Política
Política Nacional
Senadores incentivam vacinação contra pólio e lamentam fake news

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite vai até 9 de setembro. O objetivo é imunizar crianças de até 5 anos e aumentar o índice de vacinação, já que a baixa cobertura vacinal gera alto risco de reintrodução da doença. Senadores da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) pediram que as famílias levem as crianças para serem vacinadas. Wellignton Fagundes (PL-MT) lembrou da tradição do Brasil em políticas de vacinação. Já Jean Paul Prates (PT-RN) lamentou a desinformação sobre o tema.
Fonte: Agência Senado
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