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Após visita do presidente do Banco Central, José Medeiros cobra que Brasil freie os gastos

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Conteúdo/ ODOC – O deputado federal José Medeiros, (PL), participou de um almoço oferecido pelo governador Mauro Mendes, da União Brasil, em honra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Durante o encontro, o deputado bolsonarista conversou com Campos Neto sobre a atual situação econômica do país e a necessidade de controle das taxas de juros.

De acordo com ele, em um cenário em que a taxa básica de juros, a Selic, fechou setembro em 12,75%, é importante manter a disciplina fiscal e reduzir os gastos governamentais. Ele destacou que um aumento nos gastos públicos pode levar a uma necessidade de buscar recursos no exterior, resultando em juros mais altos e custos adicionais para o país.

O deputado resumiu a visão de Campos Neto sobre a situação econômica ao afirmar que o Brasil precisa “cuidar da parte fiscal e gastar menos”. Segundo ele, um maior gasto público pressupõe a obtenção de mais recursos, frequentemente no mercado internacional, o que pode encarecer a dívida do país por meio de taxas de juros mais altas.

Campos Neto, desde que assumiu a presidência do Banco Central, tem enfrentado o desafio de lidar com a crise econômica causada pela pandemia da COVID-19. Uma das metas do presidente do BC é reduzir as taxas de juros no país.

O deputado Medeiros destacou que a autonomia do Banco Central foi fundamental para controlar a situação econômica do Brasil. Campos Neto tem reforçado que a alta das taxas de juros teve como objetivo conter a inflação e garantir a confiança do mercado.

Conforme o parlamentar, o Banco Central ajusta as taxas com base na reação do mercado, e não por pressões políticas ou imposições. Ele explicou que o BC fornece dados e métricas que orientam a economia, e a decisão de elevar ou diminuir as taxas é uma resposta às condições do mercado.

No entanto, o deputado ressaltou que a compreensão do papel do Banco Central na economia muitas vezes é inadequada, com críticas infundadas à instituição. Segundo Medeiros, o BC atua como um termômetro econômico e suas ações são baseadas nas dinâmicas do mercado, não em influências políticas.

“Obviamente vem essa gritaria toda de culpar o BC, mas ele deixou muito claro que o BC apenas afere e dá os números que irão nortear a economia”, falou o deputado.

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