Conteúdo/ODOC - A juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Justiça do Juiz de Garantias, decidiu pela manutenção da prisão do empresário Idirley Alves Pacheco, 40 anos, acusado de matar o ex-jogador da seleção brasileira de vôlei Everton Fagundes Pereira da Conceição, 46 anos, conhecido como “Boi”, na noite de quinta-feira (10), em Cuiabá.
Ele passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (14). Idirley se entregou durante a manhã de hoje na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele já estava com a prisão temporária decretada pelo juiz plantonista Jean Garcia de Freitas desde a noite de sábado (12).
O crime ocorreu na noite última quinta-feira (10), no bairro Paiaguás. Investigações apontam que Idirley armou uma emboscada para executar o ex-jogador a tiros, dentro da caminhonete Volkswagem Amarok, na altura do posto Bom Clima, na avenida Dr. Hélio Ribeiro.
Baleado, o ex-atleta perdeu o controle da direção da caminhonete e se chocou com outro veículo. Após o crime, o empresário fugiu e passou 4 dias sendo procurado pela polícia, até se entregar na manhã desta segunda-feira.
No depoimento prestado ao delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, titular da DHPP, Iderley alegou que Everton estava armado na caminhonete e que ele tomou a arma da vítima, houve a batida e depois os disparos. Neste cenário, houve acidente com outro veículo, o ex-jogador foi baleado e morreu.
O crime teria sido motivado por ciumes, pois a vítima estaria tendo um relacionamento com a ex-esposa do empresário. À DHPP, porém, Iderly negou essa informação e alegou que ele estaria sendo extorquido por Everton durante a divisão de bens em decorrência da separação da esposa.
“O interrogado apresenta a versão de que desconfiou que a vítima e sua ex-esposa estavam tramando para extorqui-lo no tocante aos bens da separação”, disse o delegado após ouvir o suspeito.