Política Nacional
Ano eleitoral prejudica instalação de CPI do MEC, diz Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira que a proximidade da eleição prejudica a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre as irregularidades no Ministério da Educação durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, preso por suspeita de envolvimento em corrupção e tráfico de influência na pasta. A oposição na Casa havia começado a recolher assinaturas para pedir a abertura do colegiado em abril, quando vieram à tona as primeiras denúncias do suposto esquema de desvio de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
De acordo com Pacheco, a proximidade com as eleições poderia afetar a isenção e a dedicação dos senadores na comissão e, por consequência, na investigação. Por causa das campanhas eleitorais, muitos senadores deixam Brasília para voltar a seus estados e focar no pleito.
— Num momento pré-eleitoral e muito próximo das eleições, isso de fato é algo que prejudica o escopo de uma CPI, que é uma investigação isenta, que tem um tempo necessário, a própria composição dela, com todos os senadores dedicados na comissão parlamentar de inquérito. Então o fato de estarmos num momento muito próximo das eleições acaba prejudicando o trabalho dessa e de qualquer outra CPI que venha ser instalada — disse Pacheco.
O presidente do Senado, no entanto, afirmou que a prisão preventiva de Milton Ribeiro é um fato relevante a ser considerado para abrir uma CPI, mas, no entanto, não é “necessariamente determinante” para a abertura da comissão:
— A exigência da CPI é de um fato determinado, que precisa ser narrado sob qual haja a mínima justa causa, mínima prova, mínimo indícios em relação a esse fato. A questão de uma prisão preventiva que pressupõe algumas coisas, que é indício de autoria e de materialidade, acaba evidentemente sendo um fato relevante para a consideração da CPI, mas não necessariamente um fato determinante para a instalação da CPI. É mais importante avaliar o fato determinado no requerimento, do que as circunstancias processuais que norteiam esse fato.
Pacheco afirmou ainda que as denúncias que envolvem o ex-ministro e sua gestão no MEC devem ser investigadas, mas disse que prefere não politizar a questão nem fazer pré-julgamentos.
“O fato da prisão de um ex-ministro é algo greve. Precisa ser exaurida a investigação, e aqueles que sejam culpados sejam efetivamente responsabilizados. É uma questão jurídica que nós temos que ter muita cautela para evitar pré-julgamento. De minha parte eu não quero politizar essa questão. Que a justiça penal faça o seu trabalho e, de preferência, bem feito”.
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Política Nacional
Comissão debate ameaça a represa em Minas Gerais por empreendimento imobiliário


A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (7) para discutir a situação da represa Chapéu D’Úvas, localizada em Minas Gerais.
O deputado Júlio Delgado (PV-MG), que pediu a audiência, lembrou que Chapéu D’Uvas possui cerca de 12 km² de espelho d’água e um volume aproximado de 146 milhões de metros cúbicos, o que permite a essa barragem do rio Paraibuna fornecer 5 mil litros de água por segundo, abastecendo o município de Juiz de Fora (MG) e região.
“Recentemente, iniciou-se a construção de um empreendimento imobiliário, Balneário Reservas do Lago, em Ewbank da Câmara, às margens da represa, uma ocupação desordenada, sem projetos executados de tratamento de esgoto e resíduos sólidos”, alerta Delgado. Além disso, ele ressalta que, para a implantação desse residencial, foi desmatada grande parte de floresta nativa.
Segundo ele, são vários os danos ambientais que poderão, a médio e longo prazo, impactarem a represa Chapéu D’Uvas, como erosão das margens, assoreamento, contaminação de lençol freático e escassez hídrica.
Debatedores
Confirmaram presença no debate o diretor-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, Marcelo da Fonseca; e o presidente do Comitê de Bacias dos rios Preto e Paraibuna e coordenador-geral do Fórum Mineiro dos Comitês de Bacias Hidrográficas, Wilson Guilherme Acácia.
Da Redação – RS
Política Nacional
Câmara vota lei que reformula legislação esportiva

A Câmara dos Deputados votou nesta quarta-feira (6) o projeto de lei que reformula a legislação esportiva, instituindo direitos para os atletas em formação e reunindo várias leis em um único diploma legal. Como foi modificada na Casa, a Lei Geral do Esporte retorna para o Senado, onde o projeto teve sua origem.
O relator do projeto, Felipe Carreras (PSB-PE), disse que a proposta torna os profissionais de educação física uma categoria essencial para a saúde e reconhece os profissionais que atuam nas mais diversas modalidades, como artes marciais e ioga. “São profissionais que atuam na saúde preventiva, como reconheceu a Organização Mundial de Saúde.”
De acordo com o texto, haverá mudanças também na distribuição da arrecadação de loterias de prognósticos (Mega-Sena, Quina e semelhantes). Do total que cabe ao órgão responsável pelo Esporte (atualmente a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania), o texto retira 1,13 ponto percentual para direcionar recursos às secretarias estaduais de Esporte, proporcionalmente às apostas feitas em seu território, para aplicação em modalidades olímpicas e paralímpicas de jogos escolares.
O texto do relator reinclui na legislação a cobrança dos clubes de parte dos salários e das receitas obtidas com transferência dos jogadores para financiar a Federação das Associações de Atletas Profissionais (Faap).
Outra mudança é que a permissão para empresas e pessoas físicas descontarem do Imposto de Renda devido valores aportados em projetos desportivos e paradesportivos, que terminaria em 2022, não terá mais data para acabar. O relator também alterou os limites de doações. As pessoas jurídicas podem descontar até 4% do imposto devido por meio das doações, contra o limite de 1% vigente. Para pessoas físicas, o limite passa de 6% para 7% do imposto devido.
O projeto também tratou de direitos para atletas em formação, contratos especiais de trabalho esportivo com jovens a partir de 16 anos, licença maternidade, crimes de torcida e controle de público, entre outros.
Entre os destaques aprovados está o que garante eficácia imediata à cota de 30% de mulheres nos cargos de direção de entidades esportivas beneficiadas com recursos públicos e de loterias. Também foi aprovada uma emenda que garante assistência para ex-atletas profissionais.
Os deputados também excluíram da proposta que veio do Senado a concessão de isenção tributária a empresas domiciliadas no Brasil e vinculadas a organização esportiva promotora de evento desportivo.
* Com informações da Agência Câmara de Notícia
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Política Nacional
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