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Alvos de operação que investiga morte de advogado são identificados; PC faz batida em escritório na capital

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Mandados têm como alvos um escritório de advocacia e residências dos alvos em Cuiabá e Primavera do Leste

Conteúdo/ODOC – Os advogados Antônio João de Carvalho Junior, Agnaldo Bezerra Bonfim e Gaylussac Dantas de Araújo estão entre os alvos da Operação Office Crime, deflagrada na manhã desta quinta-feira (28), como parte da investigação sobre o homicídio do advogado Renato Gomes Nery, ocorrido em julho deste ano, em Cuiabá.

Os empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos também foram alvos.

Os agentes cumpriram mandados de buscas e apreensão nas casas e nos escritórios dos advogados em Cuiabá. Já os mandados contra os empresários foram cumpridos em Primavera do Leste.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os fatos apurados apontam a disputa de terra como a motivação para o homicídio de Renato Nery. As medidas cautelares foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo).

Conforme a DHPP, as buscas são importantes para apurar a participação dos investigados no crime de homicídio qualificado e organização criminosa contra o advogado.

O nome da operação faz referência a um escritório do crime criado para a execução do crime.

Crime e diligências

Renato Nery tinha 72 anos quando foi morto em 5 de julho deste ano. Ele chegava a seu escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, uma das principais vias da capital, quando foi atingido por disparos.

Ele foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas não resistiu e foi a óbito horas após o procedimento médico.

Desde a ocorrência do homicídio, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional.

No dia 30 de julho, a delegacia especializada cumpriu três mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarantã do Norte, Cuiabá e Várzea Grande, com o objetivo de coletar informações que corroboram as investigações.

Em setembro, a DHPP requisitou uma perícia complementar para auxiliar na identificação do executor do crime.

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