Conteúdo/ODOC - O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), oficializou a exoneração de Paulo Sérgio Barbosa Rós do cargo de secretário-adjunto de Atenção Hospitalar e Complexo Regulador da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O afastamento já havia ocorrido em setembro de 2024, por determinação judicial, após Rós ser alvo da Operação Oráculo, conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
A decisão foi publicada em edição extraordinária da Gazeta Municipal, na quarta-feira (15). No documento, um erro de digitação chamou a atenção, ao trazer os termos “exonerar, afastamento”. A Prefeitura de Cuiabá informou posteriormente que o uso do termo “afastamento” foi equivocado.
“Exonerar, afastamento, PAULO SÉRGIO BARBOSA RÓS, do cargo de Gestão, Direção e Assessoramento de Secretário Adjunto de Atenção Hospitalar e Complexo Regulador, Símbolo CGDA 3, na Secretaria Municipal de Saúde, a partir de 02/01/2025”, diz trecho da portaria.
Paulo Rós é apontado como o principal investigado da Operação Oráculo, que apura irregularidades na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) em 2022. À época, ele ocupava o cargo de diretor-geral da instituição.
De acordo com a Polícia Civil, os indícios de fraudes surgiram após o Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá comunicar pagamentos suspeitos feitos pela ECSP, entre setembro e dezembro de 2022. Esses pagamentos estavam relacionados a uma suposta contratação de serviços de consultoria de tecnologia da informação.
A investigação apontou que a ECSP realizou dois processos de pagamento sem licitação, simulando a contratação de uma empresa de consultoria que, ao que tudo indica, não prestou os serviços contratados. Mesmo assim, a empresa teria recebido R$ 663.568,00 em duas parcelas.
