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Economia

Abril registra mais um recuo na Intenção de Consumo das Famílias em Cuiabá

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Com queda de 0,1 ponto percentual sobre o mês anterior, abril registrou o terceiro recuo consecutivo na pesquisa que avalia a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Cuiabá, que chegou aos 108,1 pontos. No entanto, as retrações na pontuação não tiraram o índice da zona de satisfação – acima de 100 pontos, além de permanecer 31,6% acima do registrado no mesmo período do ano passado, quando somava 82,1 pontos.

Dentre os subíndices avaliados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) e que impactaram no resultado negativo da pesquisa, está a Perspectiva Profissional (-3,0%), Renda Atual (-2,7%), Compra a Prazo (-0,7%) e Momento para Duráveis (-0,1%).

Já os componentes que contribuíram de forma positiva foram o Nível de Consumo Atual (4,9%), em seguida a Perspectiva de Consumo (2,9%) e Emprego Atual (0,8%). O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca o impacto que a geração de emprego traz para o crescimento dos componentes da pesquisa, observado no mês.

“O aumento nos empregos formais na capital, neste início de ano, pode ter influenciado os subíndices positivos da pesquisa, já que impacta diretamente na perspectiva de consumo das famílias e, em continuidade do crescimento, os empregos formais podem influenciar no consumo para os próximos meses”, explicou Wenceslau Júnior.

Conforme análise do Instituto, apesar de se observar uma queda do Nível de Consumo Atual nos últimos dois meses (fevereiro e março), a pesquisa traz neste mês um aumento significativo, o que pode estar relacionado à regularização financeira das famílias após o período de início do ano, quando costumam ocorrer gastos familiares sob produtos e serviços substanciais.

Quanto a situação atual do emprego, 52,4% dos entrevistados afirmaram que estão mais seguros atualmente do que no mesmo período do ano passado e 53,0% disseram que a perspectiva profissional para os próximos seis meses é positiva. Na relação anual, 51,1% avaliaram que a renda familiar atual está melhor e 36,6% afirmaram que o acesso a crédito está mais difícil.

Índice nacional

A pesquisa nacional também mostrou recuou na variação mensal, em 1,0%, e aumento de 6,18% na comparação anual, contabilizando 103,1 pontos. O presidente da federação reforça a permanência das pontuações em zona de satisfação. “Apesar do recuo no índice em Cuiabá, observado também na nacional, este é o oitavo mês consecutivo de permanência na zona de satisfação das famílias na capital, fator muito positivo para a economia local”.

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