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Abilio defende anistia: “não houve golpe, houve estratégia de marketing”

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Abilio defende anistia: “não houve golpe, houve estratégia de marketing”

Conteúdo/ODOC - O prefeito Abilio Brunini (PL) rejeitou a ideia de uma anistia parcial e afirmou apoiar uma anistia “ampla, geral e irrestrita” a todos os condenados, processados e futuros réus pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

“A anistia trata-se sobre o dia 8 de janeiro, certo? E ela, por tratar do dia 8 de janeiro, não tem como se fazê-la parcial. Por quê? Porque não houve golpe, e nem tentativa de golpe. Houve uma estratégia de marketing”, declarou.

Segundo ele, a medida deve abranger “a anistia daqueles que já foram condenados, a anistia daqueles que estão em julgamento, e a anistia daqueles que, por ventura, vier a ser condenado. Mas condenado sobre qual objeto? Sobre o dia 8. Então, a anistia ampla, geral e irrestrita é sobre o dia 8”.

Questionado sobre as agressões cometidas contra policiais militares no dia dos ataques, Abilio rebateu críticas dizendo que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem agido com “abuso de poder”. “O que está havendo hoje, e isso foi escancarado pelo voto do Luiz Fux, é um abuso do poder. E esse abuso do poder, inclusive, existe legislação que trata sobre abuso do poder”, afirmou.

Para o prefeito, a anistia seria uma forma de defender o Estado Democrático de Direito. Ele ainda comparou a proposta com a anistia da ditadura militar, negando que o período tenha sido uma ditadura. “Lá no passado, eles buscaram anistia, mas para terroristas que explodiram um banco, terroristas que aplicaram um monte de ações durante o período do que eles chamam de ditadura, mas que era o regime militar. Agora, hoje, a gente defende anistia para aqueles que defendem o Estado Democrático de Direito”, concluiu.