Conteúdo/ODOC - O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), participou da abertura da nova legislatura da Câmara Municipal, na manhã desta segunda-feira (3). Em um discurso de pouco mais de cinco minutos, ele pediu apoio dos vereadores, criticou o que chamou de “torcida contra” sua gestão e anunciou o envio de projetos importantes para o Legislativo, incluindo uma reforma administrativa.
Entre as mudanças, Abilio informou a criação das secretarias municipais de Segurança Pública e de Esporte. Segundo ele, a reorganização não irá gerar aumento de despesas, pois será feita com o remanejamento de cargos e cortes em outras áreas da administração municipal.
“Não há e não haverá aumento de despesa. Mas tem essa pergunta de que se cria a secretaria e não cria despesa? Nós cortamos na carne e reduzimos todas as outras secretarias e remanejamos cargos para essas duas. Eram 816 cargos na Prefeitura e vão cair 43 cargos”, afirmou o prefeito.
Além da reforma administrativa, Abilio anunciou o envio de um projeto para desburocratizar o setor da construção civil, área na qual tem formação como arquiteto. Outra medida será a ampliação do número de subprefeituras para descentralizar os serviços públicos.
Pedido de apoio
Durante o discurso, Abilio cobrou apoio tanto da base aliada quanto da oposição na Câmara, argumentando que trabalhar contra a gestão municipal significa prejudicar a cidade.
“Quero dizer a vocês que não é possível resolver o problema de Cuiabá sozinho. Preciso do apoio da população e dos parlamentares. Faço minha parte, meu esforço. Mas se vocês não colaborarem, a gente não alcançará os resultados”, declarou.
O prefeito também rebateu informações divulgadas na imprensa sobre supostas mortes em unidades básicas de saúde da capital.
“E que não caiam em narrativas. Nenhuma pessoa morreu na unidade básica de saúde de Cuiabá. Isso é mentira. As pessoas buscaram a UPA primeiro, depois a unidade básica de saúde e depois foram atendidas no HMC [Hospital Municipal de Cuiabá]”, disse.
Por fim, Abilio garantiu que não teme fiscalização da Câmara, do Ministério Público e da população.